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Caraguatatuba, São Paulo, Brazil
Deixar registrado aqui essa fase da minha vida. Difícil, talvez a pior, mas como tal já passou. Conheço meu inimigo, portanto nunca subestimo o Câncer. Esse mal é traiçoeiro, e como!!! Não valorizo a sua passagem muito menos o seu fantasma. Não deixo de viver um dia sequer, grata a Deus que me concebe, feliz por ser a mulher forte que sou. Ando com Fé, e bola pra frente. A vida não para e eu também não.

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31 de agosto de 2010

QUEBRA-PEDRA PODE ALIVIAR EFEITOS COLATERAIS DA RADIOTERAPIA

A planta, famosa nos tratamentos dos cálculos renais, também pode aliviar os efeitos colaterais da radioterapia, como a náusea, as queimaduras na pele e a sensação de fraqueza.




É o que aponta uma pesquisa recente realizada na Universidade Estadual Paulista em Botucatu, no interios paulista. Durante 30 dias, os cientistas analisaram um grupo de 20 ratos com câncer. Todos receberam uma alta dose de radiação (ela é capaz de destruir tumores. Mas como os raios também atingem as células sadias, os efeitos colaterais são comuns.) depois, metade deles tomou chá de quebra-pedra. "Estes não apresentaram maiores problemas", conta a radiobiologista Alzira Teruio. "Já os outros animais passaram muito mal e 35% deles morreram." Ainda faltam pistas para revelar por que a planta teria uma ação protetora nesses casos.


Conheça a planta
Nome científico: Phyllanthus niruri
Origem: regiões tropicais do planeta
A receita indicado por Alzira Teruio: coloque 5 gramas das folhas frescas em 1 xícara de chá de água fervente. Coe e beba a infusão duas vezes ao dia. Adoce com mel. O açúcar pode anular os princípios ativos da quebra-pedra.
Ela não quebra...
Ao contrário do que o nome popular diz, o chá de quebra-pedra não funciona exatamente quebrando as pedras nos rins. Na verdade o Phyllantus niruri evita que os cálculos se formem e relaxa o sistema urinário, o que ajuda a expeli-los. Pelo menos é isso que foi comprovado no estudo realizado pela química Ana Maria Freitas, do departamento de Nefrologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A pesquisa constatou que o chá de quebra-pedra reduz a adesão de cristais de oxalato de cálcio às paredes do túbulo renal.

Durante dois anos o Phyllantus niruri foi ministrado a 58 ratos na forma de pó, para que os componentes não fossem alterados. Pequenas pedras de oxalato de cálcio foram implantadas na bexiga das cobaias, divididas em dois grupos. Um deles tomou a substância diariamente, enquanto o outro ingeria apenas água. Após 42 dias os animais que não tomavam o medicamento formaram uma média de 12 pedras, com cerca de 0,18 g cada. Os demais apresentaram apenas três cálculos, de aproximadamente 0,02 g.
A análise das pedras indicou que o chá impede a aderência de macromoléculas aos cristais de oxalato de cálcio porque reverte sua polaridade. "Os cristais se prendem à parede celular porque há uma atração elétrica entre ambos", a química esclarece. "Os cristais têm carga positiva, e a parede celular, negativa. O Phyllantus niruri parece mudar a polaridade da carga dos cristais, e inibir assim sua adesão ao túbulo renal". O chá também relaxa o sistema urinário, o que facilita a expulsão dos cálculos.
A planta como ela é...
A quebra-pedra (Phyllantus niruri) é uma herbácea pequena, com caule de cerca de 50 cm de altura e muito fino, ramoso e ereto. Produz folhas miúdas e ovais. As flores são minúsculas, verde-amareladas, solitárias e dispostas na parte inferior dos ramos. Já os frutos são verde e bem pequenos. O chá preparado com a planta tem sabor amargo.
Por se tratar de uma planta rústica, seu cultivo é muito fácil. Ela se dá melhor em locais à meia-sombra, sem muita luz solar direta. Não é muito exigente quanto ao tipo de solo, mas é recomendável que este tenda mais para o arenoso do que para o argiloso. A planta responde bem à adubação orgânica e não suporta solo encharcado, por isso, no cultivo em vasos ou jardineiras é preciso ter muito cuidado com o excesso de água.
Sensacional esta plantinha rústica, não é mesmo? Mas, lamentavelmente, há um registro sobre a quebra-pedra que não nos permite comemorar: usada pelos nossos índios para tratar problemas hepáticos e renais, ela foi patenteada por uma empresa americana para a fabricação de medicamento para hepatite B.

30 de agosto de 2010

DORINA NOWILL


Eu como filha, de uma senhorinha com baixa visão.
Que me ensinou a nivelar a minha vida.
E os meus eventuais problemas, sempre aos melhores exemplos.
Tenho por essa mulher, um profundo respeito e admiração.
Assim como tenho por minha mãe.
Desde ontem os céus estão em festa.
Chegou lá um dos maiores exemplos de superação, que essa terra conheceu.

Desencarnou nesse domingo, dia 29 de Agosto de 2010, a fundadora e presidente emérita da Fundação Dorina Nowill.
Dorina estava com 91 anos de idade e era daquelas brasileiras que nos faziam acreditar no Brasil.
Perseverança compaixão e paciência são as lições deixadas por essa paulistana que cega aos 17 anos enxergava  o mundo com os olhos da alma.
Dorina nasceu em SP, em 28 de maio de 1919.
Ficou cega aos 17 anos vitima de uma patologia.
Foi a primeira aluna cega a frequentar um curso regular, na Faculdade Normal Caetano de Campos em SP.
Percebendo naquela época, a carência de livros em Braille no Brasil, criou em 1946, com a participação de outras normalistas, a Fundação para o Livro do Cego no Brasil, que mais tarde recebeu seu nome em reconhecimento por uma vida inteira dedicada à inclusão dos deficientes visuais.
Foi presidente do Conselho Mundial para o Bem Estar de Cegos, atual União Mundial de Cegos e recebeu diversos prémios e medalhas nacionais e internacionais, ao longo de seus 63 anos de trabalho a frente da Instituição.
Ficam a saudade e o exemplo.
Assim como o Amor,  o exemplo é o maior deles a ser seguido, ou pelo menos tentado.

29 de agosto de 2010


Já observou a atitude
dos pássaros ante às adversidades?
Ficam dias e dias fazendo seu ninho, recolhendo materiais, às vezes trazidos de locais distantes...

... E quando já ele está pronto e estão preparados para por os ovos, as inclemências do tempo ou a ação do ser humano ou de algum animal destrói o que com tanto esforço se consegui...
O que faz o pássaro?
Pára, abandona a tarefa?

De maneira nenhuma. Começa, uma outra vez, até que no ninho apareçam os primeiros ovos.
Muitas vezes, antes que nasçam os filhotes, um animal, uma criança, uma tormenta, volta a destruir o ninho, mas agora com seu precioso conteúdo...

Dói recomeçar do zero... Mas ainda assim o pássaro jamais emudece, nem retrocede, segue cantando e construindo, construindo e cantando...
Já sentiu que sua vida, seu corpo, seu trabalho, sua família, seus amigos não são o que você sonhou?

Tem vontade de dizer basta, não vale a pena o esforço, isto é demasiado para mim?
Você está cansado de recomeçar, do desgaste da luta diária, da confiança traída, das metas não alcançadas quando estava a ponto de conseguir?

Mesmo que a vida o golpeie mais uma vez, não se entregue nunca, faça uma oração, ponha sua esperança na frente e avance. Não se preocupe se na batalha seja ferido, é esperado que algo assim aconteça. Junte os pedaços de sua esperança, arme-a de novo e volte a ir em frente.

Não importa o que você passe...
Não desanime, siga adiante.
A vida é um desafio constante, mas vale a pena aceitá-lo. E sobretudo...
Nunca deixe de cantar.






26 de agosto de 2010

Fortaleza

Hoje eu estive agendando a minha cirurgia com o anestesista, a pedido do mastologista Dr. Anjo André Girardi Viera.
Como acabei de comentar com uma nova companheira do caminho.
Que vontade que tudo isso não fosse real.
Que ao invés de estar agendando a cirurgia, eu estivesse indo para a praia, agradecer a Deus, o sonho ruim, que eu tivera.
Sim apenas um sonho ruim.
Mas, não é um sonho.
Tive medo.
Se eu ainda estivesse com meus cabelos.
Quem sabe eu fosse mais forte.
Sansão era forte com os deles.
Sem cabelo.
Sem cílios
Sem sobrancelhas
Sem força.
Sem Graça
Quase sem peitinho
Tem jeito?
Tem, tem sim.
Amanhã eu vou a praia, vou agradecer a Deus.
Primeiro, eu como Paulistana, poderia ainda estar morando em SP, e o cenário e o ar das minhas orações, não seriam tão bonitos, como os dessa cidade.
Segundo, ele o  Pai maior, secou e seca,  as minhas lágrimas, tão rápido.
Agora entendo melhor o nome dessa praia

FORTALEZA.

Ah!  Deus sede por nós.
Por todas nós.
As que já operaram.
As que irão operar amanhã.
Sede por nós.

Dai-nos a sua FORTALEZA.


25 de agosto de 2010

Milagres Existem

Em São Paulo, uma história impressionante. Depois de um assalto o pai, baleado, capotou com o carro e um bebê de 20 dias foi arremessado pela janela do veículo. A criança, uma menina, não sofreu nada.



O casal fazia entregas com o bebê na Zona Norte de São Paulo quando o assaltante se aproximou. O comerciante se assustou e fez um movimento brusco com o carro. O assaltante disparou então de cinco a seis tiros.


Mesmo com três tiros nas costas o comerciante saiu dirigindo o carro. Numa alça de acesso de uma ponte ele perdeu o controle do veículo, invadiu o canteiro e capotou duas ou três vezes antes de parar perto de uma árvore. A mãe, que estava no banco dos passageiros, não sofreu ferimentos. Mas o caso mais impressionante foi o da menina de apenas 20 dias. Ela estava no banco de trás e foi arremessada pela janela. Foi achada a cerca de 20 metros sem nenhum arranhão.


Uma criança nesta idade é frágil. E ser arremessada 20 metros, não ter atingido nenhuma das árvores daqui, ter passado pelas ferragens, vidros e não ter acontecido nada. Foi por Deus”, diz um policial que esteve no local.


Mãe e filha foram levadas para o pronto-socorro e já receberam alta. O comerciante passou por cirurgia e continua internado. O estado dele é considerado estável.



 Pelo menos dois assaltantes participaram do crime. Eles fugiram e ainda não foram identificados.
A mãe, teve a criança com 40 anos.
O Pai levou três tiros nas costas nenhum atravessou, órgão importante, e a criança, foi arremessada com a cadeirinha de bebe, como se tivesse sido transportada nas mãos até o chão.
E eu que tenho câncer de mama, não vou acreditar em milagres.
Tenho uma fé raciocinada, e acreditos sim em várias formas de milagres, inclusive os da alma.









Fonte:.   GLOBO.COM


21 de agosto de 2010

EU TAMBÉM SOU DANADINHA NO QUESITO ACESSÓRIOS

Eu também sou danadinha no quesito acessórios.
Desde o início falei para os Drs. Onco/Masto, que iria fazer por fora.
O que eles tem  que fazer por dentro.
Deixar tudo bonito.
Claro que fiquei com a parte mais fácil, mas alguma coisa tem que ser fácil nesse diagnóstico.
Sou cabeça feita.
Faço a cabeça todos os dias.
Sobrancelhas, delineador, batom, bloqueador solar, lenço, boina, chapéu, boné, perucas, ruiva, louro escuro, chanel com ou sem luzes
Tem um lado gratificante.
Que não tem preço.
Ver o brilho nos olhos, daqueles que me querem bem.
Pensando alto.
Essa é a minha menina.
Que luta
Não desanime
Não Pare
Força
Acredite
Ame
Sorria
VIVA 
Por vocês o jugo é leve
Enfeitadas por lenços, batom, sombra e muita coragem, elas são a imagem real da doença que faz 50 mil vítimas por ano no Brasil. E todo dia travam uma luta diária para não serem resumidas ao tumor que já carregaram – algumas ainda carregam – no corpo. Caso se rendessem aos estereótipos, contam todas, seriam enxergadas só como pacientes carecas, sem peito, inchadas e tristes. “Sou muito mais que o meu problema de saúde”, ensina com propriedade seu segredo Aparecida de Fátima Teixeira, 51 anos.
Além de Cida, Helena, Elen, Aída, Aparecida, Tatiane, Rosimeire, Cristina, Daniele esbanjam um reflexo muito mais belo do que o imaginado para o câncer de mama. Por isso, o Delas convidou estas mulheres a contarem como encararam o espelho depois da doença.
Das mais variadas maneiras, elas disseram que, sim, encontraram beleza no câncer de mama. O bate-papo com as pacientes – de 25 a 74 anos- foi  no Instituto do Câncer de São Paulo (Icesp), onde elas foram convidadas para participar de oficinas de auto estima e acabaram as próprias dando “aula” sobre o amor próprio.
“A careca mais bonita do mundo”
Foto: Tricia Vieira / Fotoarena
Ellen Renildes da Silva
Tudo sempre foi muito precoce na vida de Elen Renildes da Silva. Aos 15 anos de idade, ela engravidou do primeiro filho. Seis anos depois, veio o segundo. A operadora de caixa ainda estava se acostumando com a ideia da dupla maternidade, quando descobriu a gravidez de sua primeira menina.
Aos 30 anos, Elen cruzou com mais um desafio precoce e, com um esforço sobre natural, acreditou imediatamente que não seria o câncer de mama que faria com que ela não tivesse “mais toda a vida pela frente”. “Receber o diagnóstico foi mais fácil do que enfrentar o tratamento. A cada sessão de quimioterapia, meu cabelo ia embora junto. Os fios caíam levando pedaços de mim.”
O ponto de virada foi encarar o tratamento por um outro ângulo. Um dia olhou no espelho e disse a si própria que a quimio é o que a salvaria, uma aliada. "Assumi isso, chamei uma vizinha para ajudar e decidi raspar a cabeça inteira.”
Se os filhos já estavam cheios de dúvidas sobre o que estava acontecendo ficaram ainda mais instigados com o novo visual da mãe, sempre composto por lenços coloridos, batom vermelho e lápis nos olhos para deixar ainda mais marcante o rosto, agora nu. Apesar da vaidade mais aguçada pós doença, Elen conta que nada foi tão responsável por sua autoestima alcançar níveis máximos como uma conversa da filha caçula com uma amiguinha da escola. A pequena estava explicando a colega tudo sobre a doença e finalizou: “Se a sua mãe tiver câncer de mama, não se preocupe. A minha ficou ainda mais bonita careca.”

Dança, videoquê e cafuné

Foto: Tricia Vieira / Fotoarena
Cristina Profetti (de vermelho) se diverte com a filha
O vento batia nos novos cabelos de Cristina Profetti, 42 anos. Todos que a encontram dizem que a cabeleira ficou ainda mais bonita depois de ter nascido após as incontáveis sessões de quimioterapia. Ela, de fato, se sente mais bonita e completa e talvez o segredo esteja na forma como sempre encarou a doença.
“Eu sempre olhei para frente. Há cinco anos quando o médico disse que era 99% de risco de eu ter câncer de mama, a minha primeira pergunta foi: “ok, qual é o próximo passo”. Um passo a frente tronou-se a filosofia de Cristina. Percebeu que a quimioterapia iria fazer com que os cabelos caíssem e antes mesmo disso acontecer já saiu por São Paulo atrás de perucas. “Fazia quimio na quinta-feira e no sábado estava dançando, em festas e planejando o próximo passeio.”
A única preocupação era com os filhos, adolescentes. “Se eles sofressem, daí sim a culpa poderia me derrubar.” Não foi o caso. Danilo, hoje 20 anos, assumiu o posto de cuidador da mãe. Camila, agora com 17, virou parceira inseparável - vai às consultas, baladas e está nas sessões de fotografia. “Minha mãe nunca deixou espaço para o desânimo. Os médicos diziam que o fôlego estava comprometido e logo depois lá estava ela arrasando no videoquê. Nunca deixou ninguém vê-la sem peruca, mas em casa, à noite, adorava meu cafuné na sua careca.”

De Angola para o Brasil em busca da cura
Foto: Tricia Vieira / Fotoarena
Helena Fernandes Trindade dos Santos: viajou pela primeira vez em busca de tratamento
Helena Fernandes Trindade dos Santos, 29 anos, estava em Angola, país natal, quando recebeu a notícia de que o câncer de mama era sim uma doença que fazia parte do universo das mulheres jovens. E diante daquele quadro raro, foi mais dolorido saber que era preciso viajar, deixar a família e o namorado de 10 anos, para encontrar tratamento não disponível em sua cidade.
“Cogitei Ásia e Estados Unidos. Mas me disseram que São Paulo, no Brasil, seria o melhor local para achar a cura.” Malas prontas carregadas de esperança, quase perdidas quando descobriu os valores cobrados nos hospiatais. “Liguei para a minha família e me despedi. Pensei que fosse morrer já que não podia pagar para me tratar.”
Foi então que ela descobriu o Hospital das Clínicas e há três meses começou a rotina médica gratuita. Já perdeu os cabelos, mas os cinco lenços comprados nas ruas paulistanas fazem com que ela fique mais estilosa. “Meus familiares falam comigo pela webcan e nem acreditam o quanto estou bonita. Eu também me sinto assim.” A confiança só balança quando ela pensa na possibilidade de ter filhos. “Sempre quis ser mãe e agora posso não experimentar a maternidade”.
Os amigos duvidam. Quem conhece Helena sabe que ela viajou o mundo, com a “experiência de quem nunca havia viajado” para encontrar tratamento. “Imagina do que ela não é capaz por um filho”, dizem. Por isso, não é de se espantar que o segredo de sua autoestima seja uma palavra: “Autoconfiança”.
O reencontro com os filhos


Foto: Tricia Vieira / Fotoarena
Rosimeire de Souza Ribeiro
“Eu agradeço ao câncer de mama”, diz Rosimeire de Souza Ribeiro, 46 anos, causando espanto em quem escuta a frase no início da conversa e não depois da explicação sobre como a doença mudou a sua vida. Rosimeire ainda não venceu a doença. Desde novembro do ano passado luta contra o tumor. Perdeu os cabelos e a cirurgia de reconstrução da mama, peça chave para melhorar a autoestima segundo diversas pesquisas, não pode ser feita por causa de uma rejeição ao material usado na prótese. Mas ela, otimista recém descoberta, resolveu enxergar a doença por outro prisma. “E encontrei muitas vantagens”.
A workholic inveterada, que ficava de segunda a sexta-feira no trabalho, longe dos filhos, dos amigos e da família, agora deu lugar a uma mãe dedicada, que faz almoços aos sábados para “um batalhão” e não deixa nenhuma lição de casa passar sem ser corrigida. “O câncer me fez pensar que eu não podia continuar sendo apenas uma técnica de informática dedicada. Sou mulher, mãe e amiga e agora eu estou reencontrando com todas essas Rosimeires.”
Os filhos, de 11 e 13 anos, foram os que mais colaboraram com essa mudança de postura. E no início não expressaram isso de maneira tão cordial. “Mãe porque você resolveu me cobrar estudo se nunca antes ligou para isso”, dizia o mais velho. Bater de frente com os novos desafios do reencontro com a maternidade fizeram o medo do câncer ficar em segundo plano. “E aos poucos eles foram descobrindo como é bom ser filho e eu como é bom ser mãe.”



Um blush depois da anestesia

Foto: Tricia Vieira / Fotoarena

Aparecida Teixeira recebe um beijo da filha, Tatiane
Aparecida Teixeira, 52 anos, desde 2006 luta contra o câncer de mama. Mas o segredo para não se intimidar com a resistência do tumor, que primeiro apareceu na mama esquerda, depois na direita e agora já foi diagnosticado na cabeça, é a conjugação do verbo ao falar da doença. “Só falo dela no passado. Desde o primeiro dia, sempre falei do problema como se ele tivesse acontecido a muitos anos atrás.”
No passado, presente ou futuro , Aparecida nunca fez drama com o diagnóstico. “Eu perdi o chão, fiquei desesperada e com um pavor que só me fazia chorar. Enquanto isso, a minha mãe estava uma serenidade que só”, conta a filha Tatiane de 32 anos. “Ela nem bem tinha aberto os olhos após a primeira cirurgia, a anestesia ainda estava fazendo efeito e ela me pediu batom e blush”, conta a filha. “A minha estratégia era ficar sempre bonita, assim os médicos achariam que eu estava saudável e me dariam alta”, conta Aparecida.
A maquiagem não é seu único segredo de beleza. “Tenho outras táticas também. Quando começo a pensar no câncer, desvio o pensamento para outras coisas, tipo a novela ou música. A vida é muito bela para a gente só ficar martelando na doença”, diz.



A chance de conversar com a mãe

Foto: Tricia Vieira / Fotoarena
Daniele dos Santos, de boina, ao lado da mãe, Neusa
“Eu queria trocar de lugar com ela. Pedi a Deus para passar a dor, o medo e o sofrimento da minha filha para mim”, repete Neusa Santos, 52 anos, mãe de Daniele, que descobriu o câncer de mama aos 24. “Nunca poderia imaginar que aquela dor que eu sentia era um tumor. Pensei que fosse uma inflamação . Os médicos também acharam isso e só se convenceram com a biópsia”, conta a jovem.
Perder os cabelos com tão pouca idade não foi fácil e Daniela, já apaixonada pelas maquiagens, descobriu que os acessórios, brincos, lenços e boinas podem ser aliados. Mas se puder definir o que de fato a ajuda encarar as muitas sessões de quimioterapia é ter percebido o quanto pode contar com Dona Neusa. “Eu tenho muitos amigos, mas o câncer mostrou o quanto a minha mãe é meu porto seguro. Eu sei que ela sofre junto comigo e eu, que sempre fui tão reservada, agora ganhei a chance de me abrir mais com ela.”
Fonte: Portal delas/ig

19 de agosto de 2010

PARTE DE NÓS

Espero que você possa aceitar as coisas como elas são...
Sem pensar que tudo conspira contra você...
Porque parte de nós é entendimento...
Mas a outra parte é aprendizado...
Que você possa ter forças para vencer todos os seus medos...
Que no final possa alcançar todos os seus objetivos...
Porque parte de nós é cansaço...
Mas a outra parte é vontade...
Que tudo aquilo que você vê e escuta possa lhe trazer conhecimento...
Que essa escola possa ser longa e feliz...
Porque parte de nós é o que vivemos...
Mas a outra parte é o que esperamos...
Que a manhã possa lhe oferecer todo dia a divina luz...
Que você possa fazê-la seu único e verdadeiro caminho...
Porque parte de nós é dúvida...
Mas a outra parte é crença...
Que você possa aprender a perder sem se sentir derrotado...
Que isso possa fazer você cada vez mais guerreiro...
Porque parte de nós é o que temos...
Mas a outra parte é sonho...
Que durante a sua vida você possa construir sentimentos verdadeiros...
Que você possa aceitar que só quem soube da sombra, pode saber da luz...
Porque parte de nós é angústia...
Mas a outra parte é conforto...
Que você nunca deixe de acreditar...
Que nunca perca sua fé...
Porque parte de Deus é amor...
E a outra parte também!

12 de agosto de 2010

ETAPAS - ÚLTIMA QUIMIOTERAPIA

Hoje eu terminei a oitava quimio.
Era para ter feito a semana passada, mas minha imunidade estava baixa.
O bom é que hoje foi.
Sinceramente espero que seja a última dessa minha encarnação.
Nunca desejei algo com tamanho ardor.
Repetir os cliches, Só quem passa por isso é que pode avaliar.
E vero.
Sigo agora para, outras etapas.
Cirurgia.
Radioteparia.
E reconstrução.
Não sei, se nessa ordem.
Porque preciso decidir.
Se faço a cirurgia e reconstrução imediata, ou espero terminar a radio, para iniciar a reconstrução.
O Masto., embora, tenha dado o parecer dele, disse que essa decisão é minha.
Tenho uma amiga, que quando passou por isso disse.
Cara, não da pra decidir, isso assim, eu nunca tive câncer antes, é a primeira vez, vai me ajude.
Eu conversei com o Onco., que me deu o mesmo parecer, a decisão é sua.
A farmacéutica foi bem elucidativa, mas também disse que a decisão era minha.
Tenho perguntado a compaheiras do caminho, suas vivências, prós e contras.
Acho que a amiga tem razão, o que é melhor, mais sensato, afinal no mundo onde eu vivia antes, não existia reconstrução.
Se as amigas puderem me ajudar contando a sua vivência, eu desde já agradeço.
Se  preferir pode ser por email www.wad45@bol.com.br
Tenho dois meses para decidir.
Mudando de assunto a nossa vida,  é uma grande estação de trêm, com chegadas e partidas, como a música de Milton Nascimento e Fernando Brant.
 Mande notícias
Do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço
Venha me apertar
Tô chegando...
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero...
Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega prá ficar
Tem gente que vai
Prá nunca mais...
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai, quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim chegar e partir...
São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem
Da partida...
A hora do encontro
É também, despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida..
E na estação quimioterapia, de hoje, conheci uma senhora, em sua primeira quimio., junto com o seu filho, que havia operado um Câncer no Baço, e também estava fazendo quimioterapia.
Pelo inusitado, ela me disse DESGRAÇA vem sempre acompanhada.
Eu achei tão forte, DESGRAÇA?
Cada ser sabe o que lhe vai a alma.
MAS DESGRAÇA não é forte demais. FERE mais do que o câncer.
Não me contive.
DESGRAÇA não GRAÇA.
DESCARTE o DES., é só GRAÇA.
GRAÇA PELO OPORTUNIDADE
GRAÇA por estar ao lado de seu filho amado no momento mais importante da vida dele e sua.
GRAÇA PELA OPORUNIDADE DE REFLETIR
GRAÇA PELA OPORTUNIDADE DE ORAR
GRAÇA POR ACREDITAR EM DEUS
QUE NÃO ACOMPANHA DESGRAÇA

11 de agosto de 2010

"DEUS TEM SENSO DE HUMOR"

Inicialmente, os médicos suspeitavam de câncer no pulmão. Mas os exames não indicavam a ocorrência de tumor. Então veio a surpresa:
"Disseram-me que eu tinha uma semente de ervilha no meu pulmão e que ela tinha brotado", comentou Ron Sveden a uma afiliada da rede NBC, em Boston.
Não era o diagnóstico que Ron esperava. O idoso, morador de Brewster (Massachusetts), já estava se preparando para ouvir as palavras "câncer" e "tumor". Definitivamente, "ervilha" não era o nome de um problema de saúde cogitado.
Quando surgiu a suspeita de câncer, Ron já estava lutando contra um enfisema. O seu estado piorou: era uma planta crescendo em seu pulmão.
Os médicos suspeitam que um caroço de ervilha ingerido por Ron tenha "se desgarrado" e, em vez de ir para o estômago, acabou chegando ao pulmão. O idoso passou por cirurgia para retirar o broto.
"Uma das minhas primeiras refeições no hospital após a operação tinha ervilhas. Eu sorri e as comi", contou.
Nancy, a esposa de Ron, ficou feliz e ao mesmo tempo maravilhada com a história do marido:

"DEUS TEM SENSO DE HUMOR"

Fonte:  Oglobo blog Fernando Moreira

10 de agosto de 2010

ONDE HÁ FUMAÇA... HÁ CÂNCER

E Existem pessoas que  dizem:-
É eu fumo, mas quem está com câncer é você.
Com uma  sensível diferença, pelo menos para mim.
Esse aqui,  eu não procurei.
O título dessa matéria é ONDE HÁ FUMAÇA, HÁ CÂNCER.
Poderia ser, onde  há ignorância também.

Um dos mais avançados centros de oncologia do continente, o Hospital do Câncer A.C.Camargo, de São Paulo, trata a doença com as armas mais poderosas que existem – incluindo a agressividade de suas campanhas de esclarecimento. Suas recentes campanhas de prevenção e de desmisti ficação do câncer – moléstia que só este ano deve afetar um milhão de brasileiros, de acordo com a estatística mais realista – procuram chamar a atenção para erros fatais que as pessoas cometem diante desse inimigo tão feroz e insidioso. Tomar sol sem proteção, por exemplo, pode causar o que os especialistas do hospital costumam chamar de “câncer da vaidade”.

Confiar em rezas e chazinhos pode conduzir ao que denominam de “câncer da crendice”. E há também o mais terrível e mais evitável de todos eles: o CÂNCER DE ESTUPIDEZ. Claro, você já adivinhou que estamos falando dos tumores malignos provocados pelo cigarro. Numa entrevista à revista ABCFARMA, o diretor clínico do Hospital do Câncer, o pneumo logista Daniel Deheinzelin, faz uma radiografia do mal causado pelo fumo – e das vantagens de não fumar ou parar de fumar.
A mensagem foi forte: justamente no mês das noivas, maio último, um anúncio da nova campanha do hospital trazia a imagem contra-luz de uma mulher soltando uma baforada com o título “Até que a morte nos separe”. Com o cigarro, não há meias palavras. Ou não se fuma – ou se agüenta as gravíssimas conseqüências. Segundo o dr. Daniel, 35% de todos os tumores malignos são provocados pelo cigarro. Aliás, os números do Hospital do Câncer demonstram que a maior parte dos tumores malignos poderia ser evitada: além daqueles causados diretamente pelo fumo, 15% são provocados pelo álcool e 10% por radiação, inclusive o sol. Outros 15% são produto de alterações genéticas – e no futuro também esses poderão ser prevenidos através de técnicas de engenharia genética. Mas indiscutivelmente não há nenhum fator cancerígeno e tão estúpido quanto o cigarro. Só para ficar no tipo de tumor mais diretamente relacionado ao fumo: dos 20.850 casos de câncer de pulmão previstos para 2001, só 5% dos casos são de pessoas que não fumam. Uma pessoa que fuma até os 70 anos de idade tem 1 chance em 5 de desenvolver um câncer de pulmão. Em outros números: um fumante tem de 30 a 60 vezes mais risco de ter câncer do que um não-fumante. Mas se o não-fumante vive em ambiente onde se fuma constantemente, seu risco aumenta de 2 a 8 vezes – o chamado fumo passivo é um fator de risco bastante forte.
UM VÍCIO PRECOCE
Em suma: só mesmo um estúpido – como insinua o mote da campanha – poderia ignorar o mal que o cigarro faz (isso sem falar em outras doenças além do câncer, como infarto, derrames, impotência, enfizema pulmonar etc). Por que então as pessoas ainda fumam? Pior: por que tantos adolescentes estão começando a fumar tão cedo? Segundo o dr. Daniel, não adianta apenas dizer ao fumante que o cigarro faz mal. Ele sabe disso, mais do que ninguém. O problema foi ter começado a fumar, pela força da propaganda – e aí é difícil, muito difícil, parar. “Tantas informações terríveis sobre o cigarro não tem poder de mudar o hábito do fumo”, lamenta ele. E não é para menos. O cigarro contém algumas das substâncias mais viciantes conhecidas pelo homem – sobretudo a nicotina. Em seu trabalho na Casa de Detenção, o dr. Dráuzio Varela costuma atender detentos com problemas pulmonares que cheiram cocaína, fumam crack e...cigarros. É dever do médico tentar convencer esses pacientes a parar com todos esses hábitos.
Um mês depois, o médico volta a ser encontrar com o doente prisioneiro. E é comum ouvir lamentos deste tipo: “Dr., consegui parar com a cocaína, estou quase deixando o crack. Mas o cigarro que está pegando...”. Isso só demonstra o poder de causar dependência que o cigarro tem. Daí a propaganda das indústrias de tabaco.
O alvo principal das publicidades de cigarro são jovens entre 15 e 20 anos e ex-fumantes – que têm potencial para voltar ao vício durante pelo menos nove anos após abandonar o cigarro. Não é à toa que o Ministério da Saúde tem feito uma campanha vigorosa contra a propaganda de cigarro, não apenas banindo a veiculação de mensagens na TV como exigindo que os fabricantes alertem para os perigos do fumo nas próprias embalagens dos cigarros. Parar de fumar, porém, é sempre um problema de foro íntimo e de força de vontade.
UM VÍCIO INSTANTÂNEO
É certo que as pessoas que começam a fumar têm plena consciência dos malefícios do fumo, mas nem sempre têm idéia de que o hábito vicia tanto – e tão rapidamente. “Não vou ficar viciado”, costumam dizer os novatos. Mas, segundo o dr. Daniel, a dependência é desenvolvida de maneira fulminante. “Em duas semanas, em geral, os novos fumantes passam a apresentar um comportamento de vício, isto é, já procuram ativamente a substância”, diz o médico. E o vício não é apenas do tipo químico, mas também comporta mental. O vício engloba o prazer, a a recompensa, o gestual. No fundo, o que mais vicia não é a nicotina, mas o hábito. Daí a dificuldade de parar. Mas os efeitos benéficos de se abandonar o fumo são sempre muito compensadores. O ex-fumante sente logo uma melhora dos sintomas e da capacidade respiratória, em virtude da reversão do processo inflamatório dos brôn quios. O processo de destruição é interrompido ou segue mais lentamente. Mas o que já foi destruído não tem volta. Segundo o diretor clínico do Hospital do Câncer, se, num passe de mágica, o mundo parasse de fumar, teríamos pessoas doentes, pela ação do cigarro, até o ano 2050. E não estamos falando apenas do câncer, mas de outras doenças respiratórias, como o enfizema pulmonar. Cerca de 98% dos enfizemáticos são fumantes – e essa moléstia, em cinco anos, mata mais do que os linfomas. E também não estamos falando apenas em dano pulmonar. O câncer de bexiga, por exemplo, é fortemente influenciado pelo cigarro, que afeta um gen responsável pelo desenvolvimento da moléstia. O câncer de boca, igualmente, tem um fator carcinogênico ligado ao hábito do fumo. A fumaça chega à boca a nada menos do que 300 graus.

CÂNCER DE PULMÃO: QUANTO MAIS CEDO MELHOR
Uma campanha agressiva como esta do Hospital do Câncer tem dois objetivos essenciais: alertar contra as formas de câncer que podem ser evitadas e, em outro plano, estimular a detecção precoce. Há uma regra básica fundamental no tratamento do câncer: quanto mais cedo for descoberto, maior a possibilidade de cura. Com isso, o Hospital também pretende desmistificar a doença como “coisa ruim” ou sentença de morte. Com os recursos atuais, fazendo a média de todos os casos que chegam ao Hospital A.C. Camargo, a taxa de cura do câncer chega aos 65%. “Entre os 5.500 novos casos que detectamos e tratamos a cada ano, dois terços conseguirão viver sem a doença nos cinco anos seguintes ao tratamento”, explica o dr. Ricardo Brentani, Presidente da Fundação Antonio Prudente e do Hospital do Câncer. Completa o dr. Daniel: “É preciso sempre reforçar a idéia de que o câncer não é um castigo, mas, na imensa maioria dos casos, o resultado de um estilo de vida nocivo”. No caso do câncer de pulmão, esse estilo de vida – o hábito do fumo – produz um agravante ainda mais dramático. Cerca de 60% dos casos só chegam a um hospital especializado quando o tumor já é inoperável. Contribui para isso o fato de o câncer de pulmão ser freqüente mente uma doença a princípio silenciosa. Mas há pacientes que convivem longos meses com os primeiros sintomas – tosse prolongada, emagrecimento – e só então pedem ajuda. A melhor terapia, nos casos iniciais, é sempre a cirurgia. E os índices de cura estão avançando.
Nos anos 90, entre os pacientes que procuraram tratamento bem no começo da doença, cerca de 80% estão vivos e sem sinal da doença – graças a uma abordagem multi disciplinar, envolvendo cirurgia, novos quimioterápicos e controle de metástases. Esse número foi extraído de um estudo recente do Hospital do Câncer, com 840 doentes, dos quais 88% eram fumantes ativos e 2%, fumantes passivos. Os índices de cura desse centro de excelência estão acima da média de outras instituições, mas mesmo ali só 23% dos casos são descobertos precocemente.
É POSSÍVEL PARAR
Os especialistas sabem que, para a maioria dos fumantes, é muito difícil abandonar o fumo sem alguma forma de apoio. O Hospital do Câncer mantém um grupo de apoio para pessoas que desejam parar de fumar e, num estudo recente, concluiu-se que apenas 25% estão livres do vício um ano depois de largar o primeiro cigarro – o que mais uma vez demonstra a malignidade e o poder de dependência do fumo.
A maior taxa de sucesso está entre os fumantes que efetivamente querem parar, que fumam menos de um maço por dia, que têm um parceiro que reclama do fumo e que já têm alguma dificuldade respiratória. De qualquer forma, o Grupo de Apoio ao Tabagista, o GAT, é mais uma iniciativa vitoriosa do Hospital do Câncer. Segundo a psiquiatra Maria Teresa Lourenço, responsável pelo GAT, acha que aquele índice ainda pode ser melhorado. As armas são sessões semanais de psicoterapia, antide pressivos e gomas de mascar ou adesivos com nicotina. Mais informações sobre o GAT pelo telefone (0xx11) 3272-5000.

9 de agosto de 2010

Exposição Eu PEITO - Mulheres que venceram o câncer de mama

Maravilhoso vídeo da fotógrafa Edna Medici.
E o relato do Dr. Eduardo Abrão, esposo de Stella, diagnósticada em 2006, com Câncer de Mama, é bastante comovente.
Dr. Eduardo faz parte do corpo clínico do Hospital São Francisco de Assis, de Jacareí, onde faço o meu tratamento.
Assim como o câncer tem cura, o SUS também tem.


http://www.youtube.com/watch?v=DIBG94LTaSI

8 de agosto de 2010

Amor Incondicional

Bem, se eles tem essa habilidade em especial, a comunidade cientifica,  vai ter que  provar.
Mas que o amor incondicional, sem sucetibilidades feridas, com o poder de ensinar a quem queira aprender, isso eles tem de sobra.




Uma pesquisa realizada na Grã-Bretanha constatou que cachorros podem ser treinados para farejar alguns tipos de câncer.


A pesquisa foi realizada no Hospital de Amersham, no interior da Grã-Bretanha, no condado de Buckinghamshire. Embora relatos de cães que teiram “alertado” seus donos sobre lesões cancerígenas já fossem conhecidos há algum tempo, estudos científicos para provar que realmente é possível treinar cães para diagnosticar câncer ainda não haviam sido realizados.

Em 1989 o caso de uma mulher que foi procurar um médico após notar o grande interesse de seu cachorro por uma lesão em sua pele, posteriormente diagnosticado como câncer, chamou a atenção da comunidade médica na Inglaterra.

Acredita-se que o câncer produza odores específicos, que os cães seriam capazes de detectar, mas também é possível que proteínas anormais normalmente encontradas em pacientes com câncer é que estejam sendo detectadas pelos cães e não o tumor em si. A grande vantagem de se utilizar cães nestes casos é que eles são capazes de identificar quantidades realmente minúsculas de odor, sendo capazes de diagnosticar o câncer em sua fase inicial, que podem ser difíceis de detectar por outros meios mais tradicionais.

Os pesquisadores do hospital de Amersham treinaram, durante 7 meses, cães de diversas raças e idades para detectar amostras de urina de pacientes com câncer de bexiga. Os cães foram testados em nove situações diferentes e obtiveram uma taxa de sucesso de aproximadamente 41% em seus diagnósticos para câncer de bexiga, pode não parecer muito mas a taxa de acerto aleatório esperada se os cães não fossem capazes de farejar o câncer seria de 14%, isto demonstra o potencial destes cães farejadores.

Um fato inusitado ocorrido durante a pesquisa colocou , ainda mais, em evidência a importância do trabalho destes cães. Entre as várias amostras de urina que os cachorros deveriam farejar para localizar o câncer, havia o de um paciente, que mesmo tendo sido examido por médicos, não foi diagnósticado com câncer. Durante os testes, todos os seis cães apontaram a amostra deste paciente “teoricamente saudável” como cancerosa. Intrigados com o comportamento dos cães, os médicos repetiram os exames e descobriram um câncer no rim direito deste paciente que não havia sido detectado anteriormente.

Os resultados das pesquisas foram publicados no British Medical Journal em 2004, e causaram entusiasmo na comunidade científica. Segundo a Dra. Wills, uma das responsáveis pelo projeto.

Nós estamos muito entusiasmados, porque essa é a primeira vez que isso está sendo comprovado cientificamente.

Os cães têm uma habilidade olfativa extraordinária. Eles reconhecem um tipo de odor de um câncer muito difícil de identificar por meio de outros métodos químicos.

Eles não estão detectando apenas um componente químico. Eles estão tendo que identificar o odor de câncer entre as centenas que existem na urina e isso não é um feito menor.

Os cientistas agora querem determinar quais raças apresentam maior aptidão para este tipo de treinamento. A treinadora de cães Claire Guest, participante do projeto de pesquisa, afirmou que:

Nós avaliamos raças diferentes. Os spaniels tiveram o melhor desempenho, mas ainda estamos abertos para todas as opções em relação à qual raça que fará melhor esse trabalho.
 
Fonte:www.seucachorro.com

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