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Caraguatatuba, São Paulo, Brazil
Deixar registrado aqui essa fase da minha vida. Difícil, talvez a pior, mas como tal já passou. Conheço meu inimigo, portanto nunca subestimo o Câncer. Esse mal é traiçoeiro, e como!!! Não valorizo a sua passagem muito menos o seu fantasma. Não deixo de viver um dia sequer, grata a Deus que me concebe, feliz por ser a mulher forte que sou. Ando com Fé, e bola pra frente. A vida não para e eu também não.

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28 de abril de 2011

TRAGÉDIA ANUNCIADA

Em diversas cidades desse País continente, Municípios recorrem a Cidades onde comprovadamente,  a estrutura médica possui maiores recursos, laboratoriais e clínicos.
O que ao meu ver enquanto cidadã, é uma vergonha, fase ao quanto se arrecada em impostos em nome da Saúde.
Mas, infelizmente o recurso quase sempre não vai para onde é solicitado.
E assim vivemos ao sabor do acaso, ao desleixo e desrespeito das autoridades, eleitas por nós é bem que se relembre isso sempre.
No coletivo todos nos temos a nossa parte de contribuição.
E o final é sempre uma tragédia anunciada.
Como a de ontem, 27/04/2011 onde,cinco pessoas morrerem em um acidente grave na Rodovia dos Tamoios, litoral de São Paulo. As vítimas voltavam de um tratamento médico em São Paulo. Treze pessoas viajavam na van, que pertence à prefeitura de Caraguatatuba. O carro bateu em uma carreta, que acabou caindo no barranco.

A Prefeitura de Caraguatatuba, confirma que esse motorista estava trabalhando na direção desse veiculo a  mais de 15 horas, o que  agrava ainda mais a situação.

As marcas da batida se espalharam pela pista e pelo matagal. O acidente foi às 22h no trecho de serra da estrada. Entre as cinco pessoas que morreram, estão uma menina de 13 anos e a mãe dela.
Para eu que sou usuária, desse sistema, moro em Caraguatatuba, e  provavelmente devo conhecer o motorista desse trágico acidente, fica uma sensação de dor.
De poderia ter sido comigo!
Lembrar que nesse transporte, estavam pessoas que estavam procurando a melhoria da sua saúde.
Cada um com sua história de luta particular.
Sem falar, do estado lastimável de uma Rodovia dos Tamoios, uma verdadeira aventura, vivida nos quatro cantos desse país.
E falando em quatro, daqui a quatro anos, esse país maravilhoso,  será sede de mais uma Copa do Mundo, quem sabe por causa da Copa, e tão somente por ela, as estradas e a saúde pública tenha alguma melhoria, afinal vamos arrumar aonde o Padre Passa, não é assim o ditado, para Ingleses, Havainos e Bahianos verem.
Sem falar, que a Tamoios pertence  ao Estado de São Paulo, o mais rico do Brasil.
Sem, falar no Pré Sal, com sua imensa fatia no Litoral Norte Paulista, e em  tudo o que envolve uma região próspera como essa.
 
É melhor se calar, e não falar mais nada.
O melhor a  fazer, é um minuto de silêncio por essas vítimas, e por nós mesmos,  por nossas escolhas. 
 




http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/04/cinco-morrem-num-grave-acidente-em-rodovia-no-litoral-de-sao-paulo.html

17 de abril de 2011

MONJA COEN


Quando voltei ao Brasil, depois de residir doze anos no Japão, me incumbi da difícil missão de transmitir o que mais me impressionou do povo Japonês: kokoro.
Kokoro ou Shin significa coração-mente-essência.
Como educar pessoas a ter sensibilidade suficiente para sair de si mesmas, de suas necessidades pessoais e se colocar à serviço e disposição do grupo, das outras pessoas, da natureza ilimitada?
Outra palavra é gaman: aguentar, suportar. Educação para ser capaz de suportar dificuldades e superá-las.
Assim, os eventos de 11 de março, no Nordeste japonês, surpreenderam o mundo de duas maneiras.
A primeira pela violência do tsunami e dos vários terremotos, bem como dos perigos de radiação das usinas nucleares de Fukushima.
A segunda pela disciplina, ordem, dignidade, paciência, honra e respeito de todas as vítimas.
Filas de pessoas passando baldes cheios e vazios, de uma piscina para os banheiros.
Nos abrigos, a surpresa das repórteres norte americanas: ninguém queria tirar vantagem sobre ninguém. Compartilhavam cobertas, alimentos, dores, saudades, preocupações, massagens. Cada qual se mantinha em sua área. As crianças não faziam algazarra, não corriam e gritavam, mas se mantinham no espaço que a família havia reservado.
Não furaram as filas para assistência médica – quantas pessoas necessitando de remédios perdidos
mas esperaram sua vez também para receber água, usar o telefone, receber atenção médica, alimentos, roupas e escalda pés singelos, com pouquíssima água.
Compartilharam também do resfriado, da falta de água para higiene pessoal e coletiva, da fome, da tristeza, da dor, das perdas de verduras, leite, da morte.
Nos supermercados lotados e esvaziados de alimentos, não houve saques. Houve a resignação da tragédia e o agradecimento pelo pouco que recebiam. Ensinamento de Buda, hoje enraizado na cultura e chamado de kansha no kokoro: coração de gratidão.
Sumimasen é outra palavra chave. Desculpe, sinto muito, com licença. Por vezes me parecia que as pessoas pediam desculpas por viver. Desculpe causar preocupação, desculpe incomodar, desculpe precisar falar com você, ou tocar à sua porta. Desculpe pela minha dor, pelo minhas lágrimas, pela minha passagem, pela preocupação que estamos causando ao mundo. Sumimasem.
Quando temos humildade e respeito pensamos nos outros, nos seus sentimentos, necessidades. Quando cuidamos da vida como um todo, somos cuidadas e respeitadas.
O inverso não é verdadeiro: se pensar primeiro em mim e só cuidar de mim, perderei. Cada um de nós, cada uma de nós é o todo manifesto.
Acompanhando as transmissões na TV e na Internet pude pressentir a atenção e cuidado com quem estaria assistindo: mostrar a realidade, sem ofender, sem estarrecer, sem causar pânico. As vítimas encontradas, vivas ou mortas eram gentilmente cobertas pelos grupos de resgate e delicadamente transportadas – quer para as tendas do exército, que serviam de hospital, quer para as ambulâncias, helicópteros, barcos, que os levariam a hospitais.
Análise da situação por especialistas, informações incessantes a toda população pelos oficiais do governo e a noção bem estabelecida de que “somos um só povo e um só país”.
Telefonei várias vezes aos templos por onde passei e recebi telefonemas. Diziam-me do exagero das notícias internacionais, da confiança nas soluções que seriam encontradas e todos me pediram que não cancelasse nossa viagem em Julho próximo.
Aprendemos com essa tragédia o que Buda ensinou há dois mil e quinhentos anos: a vida é transitória, nada é seguro neste mundo, tudo pode ser destruído em um instante e reconstruído novamente.
Reafirmando a Lei da Causalidade podemos perceber como tudo está interligado e que nós humanos não somos e jamais seremos capazes de salvar a Terra. O planeta tem seu próprio movimento e vida. Estamos na superfície, na casquinha mais fina. Os movimentos das placas tectônicas não tem a ver com sentimentos humanos, com divindades, vinganças ou castigos. O que podemos fazer é cuidar da pequena camada produtiva, da água, do solo e do ar que respiramos. E isso já é uma tarefa e tanto.
Aprendemos com o povo japonês que a solidariedade leva à ordem, que a paciência leva à tranquilidade e que o sofrimento compartilhado leva à reconstrução.
Esse exemplo de solidariedade, de bravura, dignidade, de humildade, de respeito aos vivos e aos mortos ficará impresso em todos que acompanharam os eventos que se seguiram a 11 de março.
Minhas preces, meus respeitos, minha ternura e minha imensa tristeza em testemunhar tanto sofrimento e tanta dor de um povo que aprendi a amar e respeitar.
Havia pessoas suas conhecidas na tragédia?, me perguntaram. E só posso dizer : todas. Todas eram e são pessoas de meu conhecimento. Com elas aprendi a orar, a ter fé, paciência, persistência. Aprendi a respeitar meus ancestrais e a linhagem de Budas.
Mãos em prece (gassho)
MONJA COEN
Monja Coen Sensei (30 de junho de 1947), nascida Cláudia Dias Baptista de Souza, é uma monja zen budista brasileira e missionária oficial da tradição Soto Shu com sede no Japão. Monja Coen também é a Primaz Fundadora da Comunidade Zen Budista criada em 2001 com sede em Pacaembu, São Paulo. Seu pai era filho de portugueses e sua mãe oriunda de familia paulista quatrocentona (Dias Baptista), de grandes proprietários de terra, de modo que é prima do Sérgio Dias, mais conhecido por seu trabalho com a banda Mutantes. Criada no Cristianismo, dedicou-se para estudar no Zen Center of Los Angeles em 1983, logo depois partindo para ao Japão e convertendo-se à tradição budista deles no Convento Zen Budista de Nagoia, Aichi Senmon Nisodo e Tokubetsu Nisodo. Antes de ser religiosa foi repórter em diversos jornais do Brasil.

De volta à São Paulo, em 1995, liderou atividades no Templo Busshinji, tornando-se a primeira mulher e a primeira monja de descendência não-japonesa a assumir a Presidência da Federação das Seitas Budistas do Brasil por um ano. A Monja Coen é mais conhecida por fazer palestras, participar de reuniões inter-religiosas e promover a Caminhada Zen, em parques públicos, projeto com objetivos ambientais e de paz.

PROJECT FIVE





Diretoras do "Project Five". Da esquerda para a direita: Alicia Keys, Demi Moore, Jennifer Aniston e Patty Jenkins

LOS ANGELES, EUA - As atrizes Jennifer Aniston e Demi Moore, a cantora Alicia Keys e a cineasta Patty Jenkins ("Monster") serão as diretoras de "Project Five", um filme que falará sobre o impacto do câncer de mama nas vidas de várias pessoas, informou a edição digital da revista "Variety".



Cada uma delas dirigirá um pequeno segmento do projeto, que será transmitido pelo canal "Lifetime". Um quinto nome se unirá à produção nas próximas semanas.



"Sou uma grande admiradora deste incrível grupo de mulheres poderosas e criativas, e estamos muito contentes por poder trabalhar com elas", disse a diretora da Lifetime Networks, Nancy Dubuc.



Jennifer e Marta Kauffman, que já trabalharam juntas na série "Friends", serão as produtoras executivas do projeto junto a Paula Wagner, Kristin Hahn, Kevin Chinoy e Francesca Silvestri. Os roteiristas vinculados ao projeto até agora são Stephen Godchaux, Jill Gordon, Howard Morris, Deirdre O'Connor e Wendy West.



"Nossa esperança com 'Project Five' é entreter, informar e inspirar o diálogo, a pesquisa e a prevenção", disse Jennifer. "Queremos que estes filmes consigam emocionar, dar força e ânimo às pessoas afetadas por esta doença que pode atingir a todos, independente de quem sejamos", acrescentou.



Demi Moore produziu e protagonizou em 1996 "O Preço de uma Escolha", um projeto similar que tratava do aborto.

Jennifer Aniston e Demi Moore estão entre diretoras de filme sobre câncer de mama

12 de abril de 2011

A Divulgação do Bem não dá Audiência


Em Chicago, uma estação de TV transmitia diariamente, da porta do principal cinema da cidade, um programa de entrevistas que durava 15 minutos. Certa noite, o tempo integral do programa foi usado para entrevistar duas meninas, uma de 13 e a outra de 11. Os telespectadores ficaram indignados com as frivolidades tratadas na entrevista.
Afinal, o assunto girava em torno de como haviam passado as férias, se ajudavam a mãe nos trabalhos de casa, como iam os estudos etc. As pessoas, que foram assistir ao programa no local da transmissão, não compreendiam por que os coordenadores deixaram as meninas monopolizar inteiramente os 15 minutos.

Vários telespectadores, impacientes, chegaram a telefonar para a emissora para expressar seu descontentamento. Todavia, o motivo era muito justo e digno de aplausos. É que o pai das duas meninas, Joseph Fetzer, estava morrendo num leito do Sanatório Municipal de tuberculosos, onde fora internado 14 meses antes.
Durante todo esse tempo não pudera receber a visita das filhas, devido ao rigoroso regulamento do hospital, que proíbe a entrada de menores de 16 anos na enfermaria dos casos graves. Sentindo a proximidade da morte, Joseph fez seu último pedido: ver as filhas pela derradeira vez, lembrando ele próprio o recurso da televisão.

Os diretores da TV concordaram imediatamente em entrevistar as meninas durante os 15 minutos, que seriam a única chance para que aquele pai as pudesse contemplar e despedir-se, no isolamento do seu leito de morte. E foi graças aos corações generosos daqueles diretores que Joseph teve a felicidade de ver, uma vez mais, as filhas queridas, um dia antes de morrer.
[com base em artigo da Revista Seleções Reader's Digest]


Hoje, quando percebemos os meios de comunicação, ávidos por faturar, e faturar cada vez mais, salvo raríssimas exceções, ficamos a imaginar se haveria espaço para se fazer uma caridade desse porte. Há algum tempo, um amigo procurou um periódico para que fosse veiculado um artigo de otimismo, com intuito de levar às pessoas uma mensagem de esperança, e o responsável lhe falou que não havia espaço nem tempo para isso, pois estava saindo, naquele exato momento, em busca de uma entrevista com um famoso bandido que havia recebido liberdade condicional.

Infelizmente, poucas pessoas, que dirigem os veículos de comunicação, estão dispostas a divulgar o bem e o belo. A divulgação do bem não dá ibope, dizem.
No entanto, quando a dor bate à nossa porta, não é ao mal que nós buscamos, mas a alguém que nos mostre uma luz no fim do túnel, uma chama de esperança, uma mensagem de otimismo...

Evidentemente que a culpa não é exclusivamente dos dirigentes de mídia, pois se esses correm atrás da audiência e do que vende, é porque uma grande parcela de nossa sociedade valoriza os fatos que denigrem a condição humana, focando o olhar para os detritos morais das criaturas.
Quantas vezes não nos temos feito cegos para as coisas e situações valorosas da vida. Assim, criticamos a mídia por enfatizar as misérias humanas, os desvalores, as fofocas e as intrigas, mas, em verdade, isso tudo só vem a lume porque ainda nos comprazem. Em última análise, é o que vende! Não há espaço para uma mensagem edificante, e os que teimam em veicular coisas e situações nobres, o fazem sob o peso de enormes dificuldades.
É imperioso atentarmos para os nossos valores ou desvalores, antes de levantarmos a voz para criticar a sociedade e os meios de comunicação em geral.
Enfim, é relevante atentarmos para os que buscam divulgar o bem e o belo e candidatarmo-nos a engrossar essas fileiras.

Assim, com a exaltação do bem, em detrimento do mal, com a evidência da paz, em vez da guerra, a sociedade logrará sobrepujar as misérias, evidenciando as belezas e os atos de essência superior, e encontrada será a felicidade perene.
Fonte.: http://www.santoscity.com.br10/04/2011 - Jornal da Orla



9 de abril de 2011

FUNDAÇÃO DO CÂNCER COMEMORA 20 ANOS COM UM SHOW BENEFICENTE COM VOCÊ PELA VIDA

Atendendo a Fundação do Câncer  estou divulgando a 3ª edição do show beneficente Com você, pela vida, que este ano comemora 20 anos de Fundação.
Idealizado pelo ator e diretor de novelas Fred Mayrink, o evento será no Vivo Rio, com participação de Milton Nascimento, Ivan Lins, Mariana Rios, Alessandra Maestrini e mais artistas cantando Tom Jobim.

O valor arrecadado com a venda de ingressos será revertido em doação.
Abaixo o release e contatos quaisquer dúvidas.
Show com músicas de Tom Jobim comemora 20 anos da Fundação do Câncer
Classe artística se mobiliza para prevenção e controle do câncer
Milton Nascimento, Ivan Lins e Nnenna Freelon confirmados no show
O show beneficente Com você, pela vida será no dia 18 de abril (segunda-feira), no Vivo Rio, Rio de Janeiro. A terceira edição do evento será também comemorativa dos 20 anos da Fundação do Câncer. A cantora americana de jazz Nnenna Freelon, os cantores Ivan Lins, Milton Nascimento, Tamy eTaryn Szpilman, as cantoras e atrizes Alessandra Maestrini e Mariana Rios e o diretor de novelas Fred Mayrink são alguns dos artistas que se apresentarão cantando músicas do compositor e maestro Tom Jobim, acompanhados pela Rio Jazz Orchestra, regida por Marcos Szpilman. Os ingressos custarão R$ 120,00 e R$ 60 (meia entrada).

Técnicos, produtores e artistas participarão voluntariamente do show, com direção artística de Nilo Romero, direção geral de Antonio Vasco e Pedro Paulo e produção executiva de Yara Alencar. O evento contará também com a apresentação do coral de 40 funcionários da Rede Globo. Os integrantes do coral vestirão uma camiseta criada pela estilista Isabela Capeto para a comemoração dos 20 anos da Fundação do Câncer. A peça estará à disposição do público em troca de doações.
“Será um show para encantar corações e salvar vidas”, define o superintendente da Fundação do Câncer, Jorge Alexandre Cruz. Segundo ele, a participação dos artistas é fundamental para mobilização e conscientização da sociedade de que a prevenção e o controle do câncer são ações de responsabilidade de todos. “No mundo todo, os governos sozinhos não dão conta do câncer, então organizações da sociedade civil passam a ter um papel fundamental ao apoiar as ações de prevenção, detecção precoce e combate da doença”, explica.

Os recursos obtidos com a venda de ingressos do show - assim como todas as doações recebidas pela Fundação do Câncer - serão destinados a projetos em pesquisa científica e tecnologia, assistência médico-hospitalar, educação e mobilização social. A entidade, criada em 1991, é a principal parceira privada do Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Roteiro do show – Idealizado pelo ator e diretor de novelas Fred Mayrink, o evento - que já teve como tema sucessos de Frank Sinatra, em 2009, e grandes sucessos da música internacional, em 2010 - vai fazer uma homenagem a Tom Jobim. Os artistas cantarão algumas das mais belas canções do maestro. Serão apresentadas 18 canções, entre as quais Corcovado, Dindi, Eu sei que vou te amar,Garota de Ipanema, Luiza, Samba do Avião e Se todos fossem iguais a você.
Serviço
Dia: 18/4/2011 - segunda-feira
Horário: 20h
Preço: R$ 120, inteira; R$ 60, estudantes e pessoas a partir de 60 anos.
Endereço: Vivo Rio – Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo – RJ
( www.comvocepelavida.org.br )
Como comprar os ingressos: Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do Vivo Rio - atendimento de segunda a sábado, das 12h às 21h, e domingo e feriado, das 12h às 20h - ou pelo sitehttp://www.ingressorapido.com.br/
Como doar para a Fundação do Câncer:
As doações podem ser feitas pelo site www.cancer.org.br
Mais informações para a imprensa e credenciamento da imprensa:
SPS COMUNICAÇÃO
Simone Nunes – simone.nunes@spsbr.com.br - Tel. (21) 2111-2674
Lilian Christine – lilian.christine@spsbr.com.br - Tel (21) 2111-2652
Ricardo Braga - ricardo.Braga@spsbr.com.br - Tel (21) 2111-2675

6 de abril de 2011

MAESTRO ANDRÉ INFANTI


Na foto é o maestro André Infanti, um paulistano de 73 anos que mora em Santos. Nos anos 60, ele tinha um conservatório de música no Ipiranga. Deu aula para muitos músicos que se tornaram profissionais. Entre eles, o cantor Roberto Carlos, no tempo do RC Trio. Como Alencar, Infanti teve um sarcoma do retroperitônio. Em que ano? 1988.
Com todos os recursos que sua fortuna lhe proporcionou, José de Alencar viveu quatro anos desde a descoberta do sarcoma. Infanti viveu 24 anos. Sempre se tratou pelo SUS. Quando começou a sentir dores abdominais, os médicos que o atenderam em Santos acharam que ele tivesse gastrite. Quando Infanti foi finalmente levado para a sala de cirurgia, os médicos viram o sarcoma e decidiram não extraí-lo. Suturaram o abdome e decretaram que Infanti teria apenas um mês de vida.
Infanti foi parar no Hospital A.C. Camargo, em São Paulo. Foi operado pelo cirurgião Fernando Gentil, que morreu pouco tempo depois. O sarcoma voltou inúmeras vezes e, desde então, Infanti foi operado pelo cirurgião Ademar Lopes, que era assistente de Gentil.
Lopes decidiu tratar Infanti apenas com cirurgia. Até hoje, foram 27. Nada de quimioterapia ou qualquer outro recurso. “O sarcoma parece uma trepadeira. Vai tomando conta de tudo”, diz Infanti. “Na primeira cirurgia, foi possível retirar o tumor inteiro”, diz Ademar Lopes. “Mesmo quando o tumor é retirado completamente, ele volta em cerca de 60% dos casos. Quando o câncer está alojado muito perto da coluna, o cirurgião não pode extrair mais tecido para deixar uma boa margem de segurança. Por isso, o tumor volta.”
Infanti acompanhou a dor de Jose de Alencar de um ponto de vista peculiar. “Temos a mesma doença, via o sofrimento dele e pensava que sou um privilegiado. Digo para todo mundo que sempre fui muito bem atendido.
O SUS existe”, diz.
Em uma de suas internações, Infanti estava triste, sem vontade de sair da cama. A equipe queria que ele se levantasse. Alguém teve a ideia de chamar até o quarto os músicos que, por acaso, haviam feito uma apresentação no hospital. Os músicos fizeram fila indiana no corredor e chamaram Infanti na porta do quarto. “Era uma orquestra linda que me chamava para regê-la”, diz.“Regi a abertura de Aida, de Giuseppe Verdi. Aquilo me levantou.”
Com essa coluna estou querendo dizer que ser rico é ruim? Que bom mesmo é se tratar pelo SUS? Não. Estou apenas chamando a atenção para o fato de que coisas que repetimos como se fossem verdades absolutas podem ser mais complexas do que parecem. O sucesso do tratamento do câncer envolve múltiplas questões (características genéticas de cada paciente, capacidade individual de suportar determinadas medidas agressivas, acesso a drogas importantes, planejamento da cirurgia e da radioterapia etc). O sucesso depende, sempre, de difíceis decisões.
Boas e más decisões são tomadas o tempo todo em qualquer lugar.
Fonte.:  CRISTIANE SEGATTO

Repórter especial, faz parte da equipe da Revista  ÉPOCA desde o lançamento da revista, em 1998. Escreve sobre medicina há 15 anos e ganhou mais de 10 prêmios nacionais de jornalismo.

4 de abril de 2011

BEETHOVEN CONTRA O CÂNCER


Células tumorais expostas à "Quinta Sinfonia", de Beethoven, perderam tamanho ou morreram
Essa foi a matéria que a minha querida guerreira e amiga,  Viviani Gobbato do blog canção de ninar, postou na sexta feira.
Embora foi em um primeiro de abril, a notícia parece ser bem verdadeira.
Eu particularmente acredito sim, a boa música tem naturalmente a capacidade de elevar a nossa alma.
É impossível não nós ligarmos ao Cristo quando ouvimos Aleluia de Handel, portanto Beethoven, pode sim martelar o câncer, até matá-lo sem dó nem piedade.
RIO - Mesmo quem não costuma escutar música clássica já ouviu, numerosas vezes, o primeiro movimento da "Quinta Sinfonia" de Ludwig van Beethoven. O "pam-pam-pam-pam" que abre uma das mais famosas composições da História, descobriu-se agora, seria capaz de matar células tumorais - em testes de laboratório. Uma pesquisa do Programa de Oncobiologia da UFRJ expôs uma cultura de células MCF-7, ligadas ao câncer de mama, à meia hora da obra. Um em cada cinco delas morreu, numa experiência que abre um nova frente contra a doença, por meio de timbres e frequências.

A estratégia, que parece estranha à primeira vista, busca encontrar formas mais eficientes e menos tóxicas de combater o câncer: em vez de radioterapia, um dia seria possível pensar no uso de frequências sonoras. O estudo inovou ao usar a musicoterapia fora do tratamento de distúrbios emocionais.

Esta terapia costuma ser adotada em doenças ligadas a problemas psicológicos, situações que envolvam um componente emocional. Mostramos que, além disso, a música produz um efeito direto sobre as células do nosso organismo - ressalta Márcia Capella, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, coordenadora do estudo. Como as MCF-7 duplicam-se a cada 30 horas, Márcia esperou dois dias entre a sessão musical e o teste dos seus efeitos. Neste prazo, 20% da amostragem morreu. Entre as células sobreviventes, muitas perderam tamanho e granulosidade.
Ouçam...


O resultado da pesquisa é enigmático até mesmo para Márcia. A composição "Atmosphères", do húngaro György Ligeti, provocou efeitos semelhantes àqueles registrados com Beethoven. Mas a "Sonata para 2 pianos em ré maior", de Wolfgang Amadeus Mozart, uma das mais populares em musicoterapia, não teve efeito.

- Foi estranho, porque esta sonata provoca algo conhecido como o "efeito Mozart", um aumento temporário do raciocínio espaço-temporal - pondera a pesquisadora. - Mas ficamos felizes com o resultado. Acreditávamos que as sinfonias provocariam apenas alterações metabólicas, não a morte de células cancerígenas.

"Atmosphères", diferentemente da "Quinta Sinfonia", é uma composição contemporânea, caracterizada pela ausência de uma linha melódica. Por que, então, duas músicas tão diferentes provocaram o mesmo efeito?

Aliada a uma equipe que inclui um professor da Escola de Música Villa-Lobos, Márcia, agora, procura esta resposta dividindo as músicas em partes. Pode ser que o efeito tenha vindo não do conjunto da obra, mas especificamente de um ritmo, um timbre ou intensidade.

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