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Caraguatatuba, São Paulo, Brazil
Deixar registrado aqui essa fase da minha vida. Difícil, talvez a pior, mas como tal já passou. Conheço meu inimigo, portanto nunca subestimo o Câncer. Esse mal é traiçoeiro, e como!!! Não valorizo a sua passagem muito menos o seu fantasma. Não deixo de viver um dia sequer, grata a Deus que me concebe, feliz por ser a mulher forte que sou. Ando com Fé, e bola pra frente. A vida não para e eu também não.

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25 de outubro de 2013

Pérolas


"Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas."
Pérolas são produtos da dor; resultados da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou grão de areia. Na parte interna da concha é encontrada...
uma substância lustrosa chamada nácar. Quando um grão de areia a penetra, ás células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra. Como resultado, uma linda pérola vai se formando. Uma ostra que não foi ferida, de modo algum produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada.
O mesmo pode acontecer conosco. Se você já sentiu ferido pelas palavras rudes de alguém? Já foi acusado de ter dito coisas que não disse? Suas idéias já foram rejeitadas ou mal interpretadas? Você já sofreu o duro golpe do preconceito? Já recebeu o troco da indiferença?
Então, produza uma pérola ! Cubra suas mágoas com várias camadas de AMOR.
Infelizmente, são poucas as pessoas que se interessam por esse tipo de movimento. A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos, mágoas, deixando as feridas abertas e alimentando-as com vários tipos de sentimentos pequenos e, portanto, não permitindo que cicatrizem.
Assim, na prática, o que vemos são muitas "Ostras Vazias", não porque não tenham sido feridas, mas porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor. Um sorriso, um olhar, um gesto, na maioria das vezes, vale mais do que mil palavras...

18 de outubro de 2013

DIA DO MÉDICO

"Queres ser médico, meu filho? Essa aspiração é digna de uma alma generosa, de um espírito ávido pela ciência. Desejas que os homens te considerem um Deus que alivia seus males e lhes afugenta o medo. Mas, pensaste no que se transformará a tua vida?Terás que renunciar à vida privada: enquanto a maioria dos cidadãos pode, terminado o trabalho, distanciar-se dos importunos, a tua porta estará sempre aberta a todos. A qualquer hora do dia e da noite virão perturbar o teu descanso, o teu lazer, a tua meditação; já não terás hora para dedicar à família, aos amigos, ao estudo... Já não te pertencerás.Os pobres, acostumados a sofrer, chamar-te-ão só em caso de urgência. Mas os ricos tratar-te-ão como escravo encarregado de remediar os seus excessos; seja porque têm uma simples indigestão, seja porque estão resfriados; farão com que te despertes e venhas a toda a pressa, logo que sintam alguma moléstia. Terás que te mostrar interessado pelos detalhes mais comuns da sua existência; terás que lhes dizer se devem comer carne de boi ou peito de galinha, se lhes convém andar deste ou daquele modo. Não poderás ir ao teatro nem ficar doente: terás que estar sempre pronto a acudir, quando chamado.Eras rígido na escolha de teus amigos. Procuravas o convívio de homens de talento, de almas delicadas e de bons conversadores. Agora não poderás descartar os chatos, os pouco inteligentes, os presunçosos, os desprezíveis. O mal feitor terá tanto direito à tua assistência como o homem honrado: prolongarás vidas nefastas e o sigilo da tua profissão proibir-te-á impedir ou denunciar ações indignas das quais serás testemunha. Acreditas firmemente que com o trabalho honrado e o estudo atento poderás conquistar uma reputação: tem presente que te julgarão, não pela tua ciência, mas pela casualidade do destino, pelo corte da tua roupa, pela aparência da tua casa, pelo número dos teus criados pela atenção que dedicas às conversas informais e aos gostos dos teus clientes. Haverá os que desconfiarão de ti se não usas barba, outros se não procedes da Ásia; outros se acreditas nos deuses; outros se és ateu.Gostas da simplicidade: terás que adotar a atitude de um profeta. És ativo, sabes quanto vale o tempo. Não poderás demonstrar cansaço ou impaciência: terás que escutar relatos que procedem do começo dos tempos, quando apenas se quer explicar a história de uma prisão de ventre. Os ociosos virão ver-te pelo simples prazer de conversar: servirás de escoamento para as suas mínimas vaidades. Embora a medicina seja uma ciência incerta, que graças aos esforços de seus discípulos vai adquirindo pouco a pouco, um certo grau de certeza, não te será permitido duvidar , sob pena de perderes a confiança que em ti depositam. Se não afirmas que conheces a natureza da enfermidade, que possuis o remédio para curá-la, o povo te trocará pelos charlatães que vendem a mentira que eles necessitam.Não contes com o agradecimento de teus enfermos. Quando se curam, terá sido por sua própria robustez; se morrem fostes tu o culpado. Enquanto estão em perigo, tratam-te como a um deus: suplicam-te, exaltam-te, enchem-te de elogios. Apenas começam a convalescer, já os estorvas. Quando se lhes fala dos honorários, aborrecem-se e denigrem-te. Quanto mais egoístas são os homens mais solicitude exigem.Não penses que esta profissão tão dura te tornará um homem rico. Asseguro-te: é um sacerdócio, e não seria decente que tivesses os ganhos de um comerciante de azeite ou de um político.Compadeço-me de ti se te atrai o belo: verás o mais feio e repugnante que existe na espécie humana. Todos os teus sentidos serão maltratados. Terás que encostar o ouvido em peitos suados e sujos, respirar o odor das pobres favelas, os fortes perfumes das prostitutas; terás que palpar tumores, tratar de chagas verdes de pus, examinar urina, remexer em escarros, fixar o olhar e o olfato em imundícies, colocar o dedo em muitos lugares.Quantas vezes, num belo dia ensolarado, ao sair de uma representação de Sófocles, te chamarão para atender alguém acometido de cólicas abdominais, que te apresentará um urinol nauseabundo, dizendo satisfeito: “ainda bem que tive a precaução de não jogar fora”. Recordas então que terás que agradecer e mostrar todo o teu interesse por aquela dejeção.Até a própria beleza das mulheres, consolo dos homens, se desvanecerá para ti. As verás pelas manhãs, desgrenhadas, desprovidas de maquilagem, com parte dos seus atrativos espalhados pelos móveis do quarto. Deixarão de ser deusas para se converterem em seres afligidos pela miséria, sem graça. Só sentirás por elas compaixão.O mundo parecer-te-á um grande hospital, uma assembléia de seres que se queixam. A tua vida transcorrerá à sombra da morte, entre a dor dos corpos e das almas, assistindo algumas vezes ao luto de quem está destroçado por haver perdido o pai, e outras vezes, a hipocrisia daquele que, à cabeceira do agonizante, faz cálculos sobre a sua herança.Pensa bem enquanto há tempo. Mas se, indiferente à fortuna, aos prazeres, à ingratidão e, sabendo que te verás, muitas vezes, só entre feras humanas, ainda tens a alma estóica o bastante para encontrar satisfação no dever cumprido; se te julgas suficientemente recompensado com a felicidade de uma mãe que acaba de dar a luz, com um rosto que sorri porque a dor passou, com a paz de um moribundo que acompanhaste até ao final; se anseias conhecer o Homem e penetrar na trágica grandeza de seu destino, então, torna-te médico, meu filho."
 

11 de outubro de 2013

LUTO

ENEDINA DA ROCHA RÊGO
Uma Estrada Longa.
Minha avó foi embora hoje.
Nascida, em 13 de Setembro de 1913.
Essa foto foi tirada há um mês atrás, em seu tão esperado aniversário de 100 anos.
Meu irmão lembrou me,  que quando se consegue chegar aos 100, o epitáfio também é longo.
Mas é estranho porque, 100 é quase nada, foi tão breve.
 
“Quando alguém vai embora, o dia, ainda que o sol brilhe e o céu esteja azul, fica cinzento, chuvoso, amuado. Um frio constante abaixa a temperatura do corpo, fazendo com que se fique encolhido e com o olhar perdido, como se tivessem apagado uma chama de dentro do coração. Chama esta que pode até voltar a se acender ( e é desejável que reacenda ). Mas sempre haverá uma falha nela – a falha deixada pelo alguém que foi embora.
Quando alguém vai embora, para nunca mais voltar, a alma leva um grande choque, por mais que a cabeça entenda que tudo, absolutamente tudo nessa vida é provisório e passageiro, que os caminhos se cruzam e se descruzam, e que certas coisas são inevitáveis. Então, a alma se veste do mais suntuoso negro, recolhendo-se, e ficando vazia e triste. Às vezes, os olhos, as mãos, a boca vazam essa tristeza; outras vezes, não há ânimo nem para isso. E assim, vestida de negro, a alma contempla a vida, esperando a hora de voltar a sorrir, ainda que o sorriso tenha um traço leve de tristeza – o traço deixado pelo alguém que foi embora.

Quando alguém vai embora, o tempo castiga quem ficou. O dia tem mais horas, os minutos mais segundos, e tudo é mais demorado e difícil. Às vezes, sente-se a densidade dos momentos passando, quase tão pesada que se poderia tocar com a mão. E, nessas horas, chega-se a ter certeza que jamais se poderá seguir com a vida em frente com a falta tamanha que aquele alguém que foi embora faz. Mas a vida segue, e quem ficou segue com ela.

Quando alguém vai embora, quase sempre vem um arrependimento, e a sensação estranha de que não há mais chances. Fica-se pensando na conversa importante que não houve, na declaração que não foi feita, no carinho que se deixou pra depois, nos erros que foram cometidos, no desabafo que não foi externado, no amor que ficou pra ser sentido, no tempo que era pra ser vivido juntos e cheio de tantas coisas, e agora tem que ser passado em solidão. E tudo isso vai formando um nó que tampa a garganta, interrompe a respiração durante o sono, não te deixa comer e provoca uma sensação de abandono que só poderia ser deixada por aquele alguém que foi embora, porque cada história é única.

Quando alguém vai embora, quem ficou percebe coisas que antes não eram percebidas, e quanto mais o tempo passa, mais se percebe. Começa a fazer falta aquele olhar de carinho ou reprovação, aquela voz invadindo a casa, aquela obrigação quase chata de ter que dar um telefonema, aquele jeito de falar e abraçar; e no começo dá a impressão de que tudo isso ficará perdido em algum lugar inatingível. As datas especiais ficam doloridas. Os códigos que só podem existir entre uma e outra pessoa que se gostam ficam sem sentido. A voz daquela pessoa soa em momentos inesperados, e o coração dói levemente. E quem ficou percebe que ninguém pode tomar o lugar daquele alguém que foi embora.

Quando alguém vai embora, as dúvidas começam a rondar a cabeça, e a fé sofre um abatimento. Percebe-se que o mais forte dos homens, a mais abençoada das mulheres, o mais saudável ser, um dia, sucumbe. Percebe-se que a existência é frágil. Vem a raiva, a percepção da impotência, o medo. Duvida-se da vida, da morte, de Deus, das pessoas, do amor. Assim como vem, as dúvidas vão e voltam sem resposta, porque não há respostas. E tudo isso pode virar amadurecimento ou amargura, dependendo de como quem fica quer aproveitar a experiência de perder o alguém que foi embora.

A verdade é que o mundo todo acaba quando alguém vai embora. E não dá a menor vontade de reconstruir nada. Nada.

Quando alguém vai embora, normalmente, se tem o carinho dos outros que ficam, e, passando pela mesma dor ou não, se preocupam em ser um consolo. E os abraços, os carinhos, as palavras, as lágrimas solidárias, o calor da alma dessas pessoas vai começando a esquentar a alma fria de quem ficou, a fazer efeito e recuperar o coração quebrado. E é nessas horas que se percebe o valor que tem dividir a vida com muitas pessoas em todos os momentos, porque são elas, e não o alguém que foi embora, que vão ajudando a levantar e olhar pra frente.
Quando alguém vai embora, quem ficou começa a trilhar uma estrada longa, que tem um nome melancólico – saudade. Essa estrada, a princípio, é enlameada, escorregadia, escura, esburacada; e muitas vezes faz cair, machucar, e quase desistir de andar. A dor é tão profunda, e parece estar enraizada em um lugar tão inacessível, que parece que nunca vai sarar. Mas ela sara. Aos poucos, ela sara. E aí chega a hora de deixar o tempo fazer seu trabalho. Chega a hora de sorrir de novo. De deixar as lembranças serem somente lembranças. De tirar o manto negro da alma. E, de repente, a estrada, apesar de a cada dia ter mais uns passos de distância, vai se tornando cada vez mais leve, mais iluminada, bonita até. E quem ficou percebe que, na verdade, aquele alguém pode até ter ido embora, mas nunca deixou de existir, e isso é uma forma de vida. A mesma vida que segue por tantas outras estradas que vão se cruzando, descruzando, e nunca voltam. E percebe-se que só se tem a agradecer a oportunidade de ter estado com aquele alguém que foi embora, mas sempre estará presente, de alguma forma. E então vem aquela paz que só o amor de verdade pode dar.”
 
 

Amanhã dia de Nossa Senhora Aparecida .
Minha avó era é tão devota.
Nossa Senhora Aparecida,
cheia de poder e de bondade,
lançai sobre nós um olhar favorável,
para que sejamos socorridos por Vós,
em todas as necessidades em que nos acharmos.
E de modo particular hoje, a minha Avó ENEDINA DA ROCHA RÊGO, a avó Bahiana, India Velha e feliz.

9 de outubro de 2013



(⁀‵⁀,) ✫✫✫.
.`⋎´✫✫¸.•°*”˜˜”*°•.✫BOM DIA!!!
✫¸✫✫.•°*”˜˜”*°•.✫
O que eu posso, eu não posso como quero!
Eu posso com menos possibilidades.
Se eu não posso modificar a vida, quero deixar que a vida me modifique....
Se eu não posso mudar o acontecimento,
então eu quero que o acontecimento me modifique.
Isso é reconciliar os contrários.
Isso é descobrir a sabedoria da possibilidade.
Não é do jeito que eu quero,
mas vai ser o jeito que pode!
E aí o meu coração se meche assim como o organismo busca forças
para reconciliar a carne e cicatrizar aquele lugar que está ferido.
Todo o meu organismo se meche,
se volta para aquela urgência. Todo o meu coração se move na tentativa de descobrir
o significado para a vida naquele instante.
E se a gente obedece a essa regra da cicatrização do momento,
a gente acorda melhor no outro dia. Sabe porque?
Porque a ferida parou de sangrar um pouco.
Não significa que a dor deixou de existir dentro de nós,
não significa que o problema deixou de existir, não!
Só que há um jeito diferente de lidar com ele agora,
e eu preciso descobrir que em cada momento da minha vida
há uma ferida a ser cicatrizada,
há uma reconciliação a ser realizada.
E essa é a sabedoria do Evangelho.
Abrir os nossos olhos para que, nós possamos descobrir
qual é a necessidade de cicatrizar hoje.
O que dentro de mim, hoje, eu não tenho direito que amanheça amanhã sangrando
. Porque eu preciso cuidar!
Hoje você não tem o direito de ir dormir sem pensar naquilo que você precisa cicatrizar dentro de você.
Mova seu coração, mova os seus sentimentos, mova sua inteligência na direção daquilo que em você precisa ser cicatrizado.
Não amanheça amanhã do mesmo jeito que você amanheceu hoje.
Não permita que a vida aconteça amanhã para você e que ela lhe encontre do mesmo jeito que você estava hoje.
Permita o movimento da cicatrização!
Permita o movimento da reconciliação!

Padre Fábio de Mello

3 de outubro de 2013

JACK ANDRAKA “Você é muito novo para isso”, my ass!

 
 
Jack Andraka, com 15 anos, criou um teste não invasivo para a detecção do câncer de pâncreas. Desacretidado por todos, Jack, sempre ouviu a mesma frase: “Você é muito novo para isso”, seguido de muitos preconceitos. Achavam que ele estava “brincando”. Sua invenção foi premiada e patrocinada pela Intel. Aproveitando o feito e unindo a sua nova assinatura, a marca prova que não existe: “Você é muito novo para isso”. O vídeo faz parte da campanha “Look Inside” e é um sopro de inspiração. A felicidade do garoto ao receber a premiação prova a paixão pelo o que acredita. Muito novo pra ser levado a sério, my ass.
Sua metodologia é 168 vezes mais rápida e 26 mil vezes mais barata…
Abaixo, Jack contando a sua história em um TED do ano passado
 
 Abaixo,  a felicidade de Jack ao receber a premiação.


        O que alguns chamam de Ciência eu Wilma chamo de DEUS.         
 

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