Em um dos muitos agradecimentos, que eu fiz e faço a essa cara abençoado, eu disse:-
Médicos e Pacientes são únicos e muito diferentes entre si, por isso que ouvimos tanto a frase "Cada caso é um caso".
Não dá para para simplificar e achar que tudo é igual porque não é mesmo! Há onze anos atrás, Metade do Litoral Norte Paulista e Vale do Paraíba, fomos agraciadas por esse homem, por esse anjo em forma de médico, que a aluna Ana Surnin também registrou na entrevista abaixo para IDESA.
Dr. André Girardi Viera, eu tive um grande problema, mas perto de mim estava/estará para sempre, um Grande Médico, um Grande Homem, um Grande Ser Humano.
Obrigada, obrigada, Obrigada.
E parodeando você mesmo, DEUS O ABENÇOE NÊGO.
Obrigada, obrigada, Obrigada.
E parodeando você mesmo, DEUS O ABENÇOE NÊGO.
1) IDESA: Por que você decidiu ser médico?
André Girardi: Na verdade, não é facinho não! (risos). Eu sempre gostei dessa parte de anatomia, e quando eu estava na sétima série, a professora Zeine Saad começou a entrar com muito prazer nessa parte de anatomia, de corpo humano, de sangue, de vida, de cirurgia, e eu achei demais aquilo. E eu me encantei por essa ideia, eu comprei essa ideia de ser médico. Hoje, eu entendo o porquê da minha profissão, mas, na verdade me apaixonei pela ideia, acho que Deus conduziu desde lá aquele interesse que eu tinha e, hoje, eu não me imagino fazendo nada que não fosse ser médico.
2) I: Qual a maior dificuldade encontrada em sua profissão?
AG: Várias dificuldades... por exemplo: para um tratamento ser perfeito, é necessário três coisas: a pessoa saber que está doente, ela querer ficar boa e confiar no tratamento proposto. A pessoa, às vezes, me procura, e não quer acreditar que está doente. A mulher chega pra mim, às vezes, com uma lesão imperceptível, e não acredita que está com uma doença, e você tem que convencê-la que ela está com um problema para poder tratá-la. O segundo ponto: querer ficar boa; a paciente chega não querendo ficar boa de forma imediata, porque ela não crê que tem algum problema de forma acentuada. Ela chega a verbalizar que prefere não tratar, prefere morrer que ficar sem cabelo e sem a mama, por exemplo. E o terceiro ponto, que é a confiança no médico. A gente tem também graças a Deus, a unção de Deus; temos um contato muito legal e uma relação muito boa com as pacientes, e Deus prepara esse ambiente de atenção, de cuidado, de diálogo, de conversa. Pela internet estar muito acessível, a paciente busca na internet, conversa com uma pessoa de outro lugar do mundo, que teve um caso de câncer parecido com o dela, só que com um tratamento totalmente diferente, e ela não confia no que você propõe de tratamento. [...] Ela quebra o elo médico-paciente, que é um elo que tem que ser estabelecido de forma muito madura. Se você, de alguma forma não tiver extrema segurança do que você faz, e a paciente uma extrema certeza de que o que você está fazendo para ela é o bem, quebrou o elo. Você pode até ser amigo dela, enfim, mas não existe uma relação médico-paciente.
3) I: Você tem algum sonho que pode ser realizado na medicina?
AG: Posso falar sobre coisas que me interessam de verdade (risos)? Eu entreguei minha vida ao Senhor Jesus Cristo faz quatro anos. E a partir de então eu percebi que a minha profissão não é uma profissão, é ministério, sacerdócio. E o título que eu recebi de “Médico Mastologista” não é para usufruto meu, é para usufruto do meu Senhor. Eu entendo que o que eu vivo hoje na medicina, é viver para muito mais que curar câncer, é pra curar almas. Então meu sonho enquanto médico, hoje, sem dúvida, é continuar sendo útil no que eu faço. Pessoas estão sendo extremamente beneficiadas não por mim, mas por Deus na minha vida. Inclusive, hoje, uma paciente, 29 anos de idade, tinha câncer de mama, que já tinha se espalhado pelo corpo, e eu quis propor para ela, falar de uma verdade que eu percebi que não podia perder tempo. Não de conhecer religião, não conhecer padres ou pastores, mas conhecer Jesus. Às vezes a pessoa passa a vida inteira no banco de uma igreja e não sabe quem é Jesus, não sabe o que Ele fez por ela. E essa paciente teve um encontro maravilhoso com Jesus. E hoje, eu fui ao quarto vê-la, e ela está impressionantemente bem, sem uma parte do cérebro, mas que não fez falta nenhuma para ela, porque ela está conversando melhor do que eu estou falando com você agora, e sem ter muita bagagem bíblica, o Espírito de Deus soprou em seu ouvido tudo que tinha de dizer. Ela disse coisas maravilhosas e está nessa ânsia de ficar boa, e quer falar para os outros de Jesus. Se por acaso a minha profissão serviu para que essa menina conhecesse Jesus de verdade, então valeu minha profissão. Meu sonho de vida é que isso seja mais difundido e que possamos falar mais desse amor real que vale a pena. Onde está o seu tesouro, aí está seu coração, então minha riqueza não está em cirurgias que eu faço não, minha riqueza está em quantas pessoas eu conduzo e apresento Jesus.
4) I: Cada vez mais as pessoas têm acesso à informação, e a produtos que as permitem viver mais. Quais as vantagens e desvantagens de se viver mais?
AG: Eu entendo que a nossa função, primeiro de tudo, é preservar vida, depois de vida, preservar função, e por último, se der, preservar estática. Você prolongar a vida da paciente só tem sentido se for prolongar de forma adequada. É preferível que a paciente viva 6 meses bem, tranquila, podendo conversar, do que viver um ano sem se comunicar.
5) I: Além de conhecimento e experiência, o que mais o médico precisa ter para conquistar plenamente o seu paciente?
AG: A nossa função, como toda função é técnica. Se existe um mecânico de carro, uma pessoa extremamente grosseira, bruta, mal educada, sem hábitos de higiene ou educação mínima, se ela sabe consertar bem o seu carro, e lhe dá condições que você possa ficar satisfeita no sentido técnico, você leva o seu carro e acabou. Médico não... além da experiência que você tem, além da constante atualização que você tem que fazer, além de estudar sempre, e precisar estar muito equilibrado (têm casos de cirurgia que você não pode se desesperar jamais, pois a medicina é artesanal), o médico precisa ter uma empatia grande. Não se vai a médico que não tem empatia. É necessário um bom relacionamento, um bom vínculo com a paciente. Às vezes, um médico que é menos favorecido tecnicamente, por saber se relacionar muito bem, ele acaba tendo um volume de paciente maior. Então além de técnica e experiência, é necessário saber se relacionar; saber se colocar e trazer confiança para a paciente.
6) I: Simpatia e gentileza são o que todos esperam quando vão a uma consulta. Mas nem sempre o médico é simpático, pois, talvez, não seja de sua personalidade. Neste caso, como o médico deve proceder para ter uma boa imagem?
AG: É complicado. Na verdade, não tem como você pedir para um cavalo sair voando. Tem pessoas que são complicadas, elas têm que se esforçar, mas não sendo algo natural, fica forçado. Se a pessoa não quer ter esse vínculo agradável com a paciente, ela pode ser médica, por exemplo, pode ser patologista, que faz autópsia, necropsia, faz leitura de peça, lâmina, e não tem vínculo com o paciente. Mas se você optou pela especialidade médica que tem vínculo, que senta com a paciente, conversa com ela, trabalha medos e ansiedades, trabalha com a vida da paciente, você tem que ser no mínimo doce, no mínimo, acho que é obrigação, principalmente para quem trabalha com oncologia. Não só mulheres, como mulheres doentes, né?! (risos)
7) I: Como você explicaria casos de curas milagrosas, que na visão médica eram irreversíveis?
AG: Eu tive experiência de alguns casos que se me dissessem qualquer área da medicina que não fosse a minha, eu não acreditaria. A gente é forçado a ser muito cético, muito incrédulo, porque a gente tem controle sobre vida e morte. Tem alguns casos que as pacientes contam; alguns testemunhos que elas trazem, que você inconscientemente não consegue entender aquilo como verdade. Eu tive casos fantásticos, maravilhosos, que eu me envergonhei por ter limitado a ação de Deus. Uma vez, uma paciente minha, que tinha uma mama de livro, no sentido de ter câncer. Um tumor clássico. Era um tumor grande, pele comprometida já, e eu falei para paciente que faria uma biópsia nela. Como o exame dela era de muitos meses atrás, eu pedi outro exame, que não mudaria nada na minha conduta, era só para ter documentado um exame recente. Então o radiologista veio me procurar, dizendo: “André, tem uma coisa estranha aqui. Um exame é um câncer de mama, e esse outro aqui está normal, da mesma paciente.” Eu falei: “Acho que você trocou a paciente, porque não tem sentido isso.” E eu recebi a paciente de volta comigo, e foi impressionante, porque a paciente chegou para mim com a convicção extrema de que ela tinha sido curada, e eu dizia: “sim, vamos curar através da cirurgia...” e eu a examinei, e não tinha mais nada! Pensei se era aquela paciente mesmo, procurava, procurava o câncer, e na hora eu pensei “Isso não é possível!” Então eu tive a convicção que o Espírito de Deus soprou no meu ouvido: “Mas Eu sou o Deus do impossível”. Isso me deixou muito feliz, e envergonhado, emocionado, porque uma senhorinha buscou realmente um médico maior que eu. Para nós que cremos isso só aumenta nossa fé. Eu entendo que curas milagrosas não salvam ninguém no sentido de salvação espiritual. Têm muitas pessoas que buscam Deus como banco de bênçãos. Então uma pessoa está aflita, e se quebranta com Deus, porque está com um problema e quer a resolução do problema, e o problema se resolve e a pessoa não busca mais a Deus, faz Deus de amiguinho, de banco, de moleque. [...] Se qualquer coisa que eu fizesse, pudesse me aproximar de Deus, seria em vão o sacrifício de Jesus na cruz. Se há um problema, Deus o permitiu por um propósito. Qual o propósito? Com certeza é de você conhecer mais a Deus. Se já conhece, é para estreitar laços e dar testemunho. Se não conhece, se apresentar para Jesus. [...] O caminhar é meu. O abrir do mar é Dele. Então eu faço a minha parte, e espero que ele continue ungindo e abençoando tudo em que eu ponho as mãos.
8) I: Lembrando de todo o esforço de passar na faculdade, você diria que se voltasse no tempo faria tudo de novo?
AG: Eu faria tudo de novo profissionalmente, mas eu faria com o coração diferente, com outro objetivo. Eu entendo que Deus foi tão legal comigo que, eu fiz duas residências, mas por motivos burocráticos não fui aceito no serviço imediatamente. Se não fosse por isso, eu não teria ido para São Paulo, fazer minha segunda graduação, não teria ido para Itália, e na Bíblia fala em Salmos 112 “Aos justos, até das trevas nasce luz”. E eu lembro que nessa época, eu nem estava voltado para Deus, mas ele já tinha um propósito na minha vida. Eu entendo perfeitamente isso hoje, que ele me preservou para que eu trabalhasse para Ele hoje. Se eu voltasse e tivesse essa orientação, eu tentaria fazer tudo profissionalmente, exatamente, igual, mas com o coração mais voltado. Só para fechar, há uma exortação em Pedro 1: 15 “Assim como é Santo Aquele que me chamou, sede também santo em toda vossa maneira de viver, pois está escrito: ‘sede santos, porque Eu sou Santo’.”. Então ser santo não é uma opção que a pessoa que conhece a Deus tem, é uma obrigação. Santo não quer dizer ser canonizado, santo quer dizer separado. Mudar de vida, pois todas as pessoas que encontraram Jesus de verdade nunca mais foram iguais. Em João 2: 6 “Se alguém diz estar Nele deve andar como Ele andou”. É isso aí...
Fonte.:André Girardi: Na verdade, não é facinho não! (risos). Eu sempre gostei dessa parte de anatomia, e quando eu estava na sétima série, a professora Zeine Saad começou a entrar com muito prazer nessa parte de anatomia, de corpo humano, de sangue, de vida, de cirurgia, e eu achei demais aquilo. E eu me encantei por essa ideia, eu comprei essa ideia de ser médico. Hoje, eu entendo o porquê da minha profissão, mas, na verdade me apaixonei pela ideia, acho que Deus conduziu desde lá aquele interesse que eu tinha e, hoje, eu não me imagino fazendo nada que não fosse ser médico.
2) I: Qual a maior dificuldade encontrada em sua profissão?
AG: Várias dificuldades... por exemplo: para um tratamento ser perfeito, é necessário três coisas: a pessoa saber que está doente, ela querer ficar boa e confiar no tratamento proposto. A pessoa, às vezes, me procura, e não quer acreditar que está doente. A mulher chega pra mim, às vezes, com uma lesão imperceptível, e não acredita que está com uma doença, e você tem que convencê-la que ela está com um problema para poder tratá-la. O segundo ponto: querer ficar boa; a paciente chega não querendo ficar boa de forma imediata, porque ela não crê que tem algum problema de forma acentuada. Ela chega a verbalizar que prefere não tratar, prefere morrer que ficar sem cabelo e sem a mama, por exemplo. E o terceiro ponto, que é a confiança no médico. A gente tem também graças a Deus, a unção de Deus; temos um contato muito legal e uma relação muito boa com as pacientes, e Deus prepara esse ambiente de atenção, de cuidado, de diálogo, de conversa. Pela internet estar muito acessível, a paciente busca na internet, conversa com uma pessoa de outro lugar do mundo, que teve um caso de câncer parecido com o dela, só que com um tratamento totalmente diferente, e ela não confia no que você propõe de tratamento. [...] Ela quebra o elo médico-paciente, que é um elo que tem que ser estabelecido de forma muito madura. Se você, de alguma forma não tiver extrema segurança do que você faz, e a paciente uma extrema certeza de que o que você está fazendo para ela é o bem, quebrou o elo. Você pode até ser amigo dela, enfim, mas não existe uma relação médico-paciente.
3) I: Você tem algum sonho que pode ser realizado na medicina?
AG: Posso falar sobre coisas que me interessam de verdade (risos)? Eu entreguei minha vida ao Senhor Jesus Cristo faz quatro anos. E a partir de então eu percebi que a minha profissão não é uma profissão, é ministério, sacerdócio. E o título que eu recebi de “Médico Mastologista” não é para usufruto meu, é para usufruto do meu Senhor. Eu entendo que o que eu vivo hoje na medicina, é viver para muito mais que curar câncer, é pra curar almas. Então meu sonho enquanto médico, hoje, sem dúvida, é continuar sendo útil no que eu faço. Pessoas estão sendo extremamente beneficiadas não por mim, mas por Deus na minha vida. Inclusive, hoje, uma paciente, 29 anos de idade, tinha câncer de mama, que já tinha se espalhado pelo corpo, e eu quis propor para ela, falar de uma verdade que eu percebi que não podia perder tempo. Não de conhecer religião, não conhecer padres ou pastores, mas conhecer Jesus. Às vezes a pessoa passa a vida inteira no banco de uma igreja e não sabe quem é Jesus, não sabe o que Ele fez por ela. E essa paciente teve um encontro maravilhoso com Jesus. E hoje, eu fui ao quarto vê-la, e ela está impressionantemente bem, sem uma parte do cérebro, mas que não fez falta nenhuma para ela, porque ela está conversando melhor do que eu estou falando com você agora, e sem ter muita bagagem bíblica, o Espírito de Deus soprou em seu ouvido tudo que tinha de dizer. Ela disse coisas maravilhosas e está nessa ânsia de ficar boa, e quer falar para os outros de Jesus. Se por acaso a minha profissão serviu para que essa menina conhecesse Jesus de verdade, então valeu minha profissão. Meu sonho de vida é que isso seja mais difundido e que possamos falar mais desse amor real que vale a pena. Onde está o seu tesouro, aí está seu coração, então minha riqueza não está em cirurgias que eu faço não, minha riqueza está em quantas pessoas eu conduzo e apresento Jesus.
4) I: Cada vez mais as pessoas têm acesso à informação, e a produtos que as permitem viver mais. Quais as vantagens e desvantagens de se viver mais?
AG: Eu entendo que a nossa função, primeiro de tudo, é preservar vida, depois de vida, preservar função, e por último, se der, preservar estática. Você prolongar a vida da paciente só tem sentido se for prolongar de forma adequada. É preferível que a paciente viva 6 meses bem, tranquila, podendo conversar, do que viver um ano sem se comunicar.
5) I: Além de conhecimento e experiência, o que mais o médico precisa ter para conquistar plenamente o seu paciente?
AG: A nossa função, como toda função é técnica. Se existe um mecânico de carro, uma pessoa extremamente grosseira, bruta, mal educada, sem hábitos de higiene ou educação mínima, se ela sabe consertar bem o seu carro, e lhe dá condições que você possa ficar satisfeita no sentido técnico, você leva o seu carro e acabou. Médico não... além da experiência que você tem, além da constante atualização que você tem que fazer, além de estudar sempre, e precisar estar muito equilibrado (têm casos de cirurgia que você não pode se desesperar jamais, pois a medicina é artesanal), o médico precisa ter uma empatia grande. Não se vai a médico que não tem empatia. É necessário um bom relacionamento, um bom vínculo com a paciente. Às vezes, um médico que é menos favorecido tecnicamente, por saber se relacionar muito bem, ele acaba tendo um volume de paciente maior. Então além de técnica e experiência, é necessário saber se relacionar; saber se colocar e trazer confiança para a paciente.
6) I: Simpatia e gentileza são o que todos esperam quando vão a uma consulta. Mas nem sempre o médico é simpático, pois, talvez, não seja de sua personalidade. Neste caso, como o médico deve proceder para ter uma boa imagem?
AG: É complicado. Na verdade, não tem como você pedir para um cavalo sair voando. Tem pessoas que são complicadas, elas têm que se esforçar, mas não sendo algo natural, fica forçado. Se a pessoa não quer ter esse vínculo agradável com a paciente, ela pode ser médica, por exemplo, pode ser patologista, que faz autópsia, necropsia, faz leitura de peça, lâmina, e não tem vínculo com o paciente. Mas se você optou pela especialidade médica que tem vínculo, que senta com a paciente, conversa com ela, trabalha medos e ansiedades, trabalha com a vida da paciente, você tem que ser no mínimo doce, no mínimo, acho que é obrigação, principalmente para quem trabalha com oncologia. Não só mulheres, como mulheres doentes, né?! (risos)
7) I: Como você explicaria casos de curas milagrosas, que na visão médica eram irreversíveis?
AG: Eu tive experiência de alguns casos que se me dissessem qualquer área da medicina que não fosse a minha, eu não acreditaria. A gente é forçado a ser muito cético, muito incrédulo, porque a gente tem controle sobre vida e morte. Tem alguns casos que as pacientes contam; alguns testemunhos que elas trazem, que você inconscientemente não consegue entender aquilo como verdade. Eu tive casos fantásticos, maravilhosos, que eu me envergonhei por ter limitado a ação de Deus. Uma vez, uma paciente minha, que tinha uma mama de livro, no sentido de ter câncer. Um tumor clássico. Era um tumor grande, pele comprometida já, e eu falei para paciente que faria uma biópsia nela. Como o exame dela era de muitos meses atrás, eu pedi outro exame, que não mudaria nada na minha conduta, era só para ter documentado um exame recente. Então o radiologista veio me procurar, dizendo: “André, tem uma coisa estranha aqui. Um exame é um câncer de mama, e esse outro aqui está normal, da mesma paciente.” Eu falei: “Acho que você trocou a paciente, porque não tem sentido isso.” E eu recebi a paciente de volta comigo, e foi impressionante, porque a paciente chegou para mim com a convicção extrema de que ela tinha sido curada, e eu dizia: “sim, vamos curar através da cirurgia...” e eu a examinei, e não tinha mais nada! Pensei se era aquela paciente mesmo, procurava, procurava o câncer, e na hora eu pensei “Isso não é possível!” Então eu tive a convicção que o Espírito de Deus soprou no meu ouvido: “Mas Eu sou o Deus do impossível”. Isso me deixou muito feliz, e envergonhado, emocionado, porque uma senhorinha buscou realmente um médico maior que eu. Para nós que cremos isso só aumenta nossa fé. Eu entendo que curas milagrosas não salvam ninguém no sentido de salvação espiritual. Têm muitas pessoas que buscam Deus como banco de bênçãos. Então uma pessoa está aflita, e se quebranta com Deus, porque está com um problema e quer a resolução do problema, e o problema se resolve e a pessoa não busca mais a Deus, faz Deus de amiguinho, de banco, de moleque. [...] Se qualquer coisa que eu fizesse, pudesse me aproximar de Deus, seria em vão o sacrifício de Jesus na cruz. Se há um problema, Deus o permitiu por um propósito. Qual o propósito? Com certeza é de você conhecer mais a Deus. Se já conhece, é para estreitar laços e dar testemunho. Se não conhece, se apresentar para Jesus. [...] O caminhar é meu. O abrir do mar é Dele. Então eu faço a minha parte, e espero que ele continue ungindo e abençoando tudo em que eu ponho as mãos.
8) I: Lembrando de todo o esforço de passar na faculdade, você diria que se voltasse no tempo faria tudo de novo?
AG: Eu faria tudo de novo profissionalmente, mas eu faria com o coração diferente, com outro objetivo. Eu entendo que Deus foi tão legal comigo que, eu fiz duas residências, mas por motivos burocráticos não fui aceito no serviço imediatamente. Se não fosse por isso, eu não teria ido para São Paulo, fazer minha segunda graduação, não teria ido para Itália, e na Bíblia fala em Salmos 112 “Aos justos, até das trevas nasce luz”. E eu lembro que nessa época, eu nem estava voltado para Deus, mas ele já tinha um propósito na minha vida. Eu entendo perfeitamente isso hoje, que ele me preservou para que eu trabalhasse para Ele hoje. Se eu voltasse e tivesse essa orientação, eu tentaria fazer tudo profissionalmente, exatamente, igual, mas com o coração mais voltado. Só para fechar, há uma exortação em Pedro 1: 15 “Assim como é Santo Aquele que me chamou, sede também santo em toda vossa maneira de viver, pois está escrito: ‘sede santos, porque Eu sou Santo’.”. Então ser santo não é uma opção que a pessoa que conhece a Deus tem, é uma obrigação. Santo não quer dizer ser canonizado, santo quer dizer separado. Mudar de vida, pois todas as pessoas que encontraram Jesus de verdade nunca mais foram iguais. Em João 2: 6 “Se alguém diz estar Nele deve andar como Ele andou”. É isso aí...
Valorizando aqueles que zelam pelas nossas vidaspor Ana Surnin – 2º Ensino Médio D
Dia 07 de abril é comemorado o Dia Mundial da Saúde. Portanto, nada mais justo, que honrarmos aquele que com tanto esforço zela pelas nossas vidas: o médico.
Segue uma entrevista com o Dr. André Girardi Vieira, (Mastologia, Obstetrícia, Ginecologia, Oncologia).
http://www.idesa.com.br/idesagora/index.php?edicao=99&cod=1635
6 comentários:
Precisamos sobre gostar daquilo que fazemos é acreditar que sempre podemos ajudar alguém.... Beijo Lisette.
Que lindo carinho e homenagem ao Dr. que faz o bem e cumpre tão bem sua missão!
bjs, chica
Bjbj Lisette.
Que coisa linda ! DEUS continua abençoando esse grande profissional de Cristo, a se todos fosse assim com essa visão, com esse mesmo Espirito
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