Eu ainda espero por pesquisas com pessoas que não se enquadram, no perfil de tristeza abaixo.
Talvez, essas pessoas não despertem a atenção de órgãos tão importantes como o American Journal of Epidemiology ou Finnish Twin Cohort, mas essas pessoas existem, em uma quantidade muito menor, mais é fato.
Uma pesquisa finlandesa, sugere que acontecimentos muito estressantes podem aumentar os riscos de aparecimento de câncer de mama. Principalmente aqueles que causam tristeza ou luto.
Os resultados dessa pesquisa foram publicados na American Journal of Epidemiology, uma importante revista médica dos Estados Unidos.
No ranking dos pesquisadores, o divórcio aparece no topo da lista, seguido da morte do marido ou de um parente ou amigo muito próximo. Segundo a pesquisa, o perigo mais do que dobra para as mulheres que se divorciam e é duas vezes maior para as que ficam viúvas.
Desgastes emocionais não necessariamente ligados a ocorrências tristes também embutem algum risco. Entre eles, a simples mudança de casa. “Nenhum estudo do gênero havia conseguido informações tão precisas quanto esse”, diz o oncologista Artur Katz, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
O câncer de mama é a segunda neoplasia mais comum entre as brasileiras. De acordo com as estimativas do Instituto Nacional do Câncer, só neste ano serão registrados cerca de 40.000 novos casos da doença.
A pesquisa finlandesa é produto de um universo riquíssimo em informações – o Finnish Twin Cohort, uma base de dados com o histórico atualizado de cerca de 20.000 pares de gêmeos nascidos na Finlândia antes de 1958. A partir dela, é possível examinar a influência da genética, do meio ambiente e dos fatores psicológicos no desenvolvimento de doenças crônicas. Para chegar aos resultados sobre o câncer de mama, foram analisados dados sobre a vida de mais de 5 400 mulheres e suas respectivas irmãs gêmeas, recolhidos durante quinze anos.
Os pesquisadores concentraram a atenção apenas nos pares de gêmeas em que uma delas desenvolveu câncer e a outra não. Os pares em que as duas irmãs tiveram a doença ou que apresentavam antecedentes familiares foram excluídos. Assim, eles evitaram que uma possível propensão genética pudesse interferir nos resultados.
Também foram deixadas de lado as mulheres que apresentavam outros fatores de risco comprovadamente associados ao câncer de mama – como primeira menstruação precoce, menopausa tardia, tabagismo e primeira gravidez em idade avançada.
Os médicos, no entanto, continuam sem entender por completo o mecanismo que faz com que o stress repercuta de forma tão negativa na saúde das mulheres. O que se sabe até o momento é que altas doses de stress interferem na produção de estrógeno. Em demasia, o hormônio acelera a multiplicação das células mamárias.
Nesse processo, cresce a possibilidade de ocorrer um erro, o que pode levar ao aparecimento de um tumor. Mas ninguém desvendou ainda como o stress age sobre o estrógeno.
2 comentários:
Wilma, eu desconfio que tive o ca por problemas genéticos, mas tb ligado a tristeza. Pena isso não é? Nossas emoções interferem diretamente em nossa saúde. E você como está? Manda notícias. Bjssssssssssssssssss
Pois eu tb nao me enquandro na parte da tristeza porque geralmente sou uma pessoa mto alegre. Mas pensando bem, no inicio dos meus 20 anos passei por uma crise stressante. So espero que dentro de alguns anos descubram a origem desta doenca.
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