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Deixar registrado aqui essa fase da minha vida. Difícil, talvez a pior, mas como tal já passou. Conheço meu inimigo, portanto nunca subestimo o Câncer. Esse mal é traiçoeiro, e como!!! Não valorizo a sua passagem muito menos o seu fantasma. Não deixo de viver um dia sequer, grata a Deus que me concebe, feliz por ser a mulher forte que sou. Ando com Fé, e bola pra frente. A vida não para e eu também não.

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1 de julho de 2012

CÂNCER E GRAVIDEZ

Muito interessante essa colaboração  da minha amiga Angela Fonseca.
http://noticiasdacozinha.blogspot.com.br/
Em um momento em que Andar com Fé, tem sido o meu mantra, mas isso em breve eu compartilho com vocês, deixa o sol amenizar um pouco.


Dra. Simone Calixto e sua Filha Melissa

A médica Simone Calixto, 39 anos, é uma mulher de muita fé. Por isso tem certeza que o nascimento de sua segunda filha, há duas semanas, é um verdadeiro milagre. Melissa veio ao mundo cheia de saúde, com 2,4 quilos e 43,5 centímetros. Seria algo rotineiro na vida dessa ginecologista e obstetra, mas o longo caminho entre o teste de gravidez e o parto se tornou uma luta para salvar a vida de ambas.
Simone morava no Canadá quando recebeu o diagnóstico da gravidez praticamente ao mesmo tempo que o de câncer de mama. Para poder levar a gestação adiante, teve de comprar uma briga com médicos e recusar o protocolo de tratamento indicado, que preconizava o aborto terapêutico. O parto ocorreu junto com a mastectomia.
Na verdade, a história de Melissa é um milagre desde o início. A gravidez aconteceu contra todas as probabilidades. Simone, que já era mãe de Amanda, 3 anos, havia feito uma bateria de exames poucos meses antes que revelou uma endometriose grave. O médico disse que uma nova gravidez seria pouco provável e ela começou a tomar contraceptivos para controlar a doença. O check up também não revelou absolutamente nada de errado com as mamas.
Naquela época, ela, o marido e a filha estavam no Canadá havia oito anos. Ela estudava para revalidar seu diploma lá. Em novembro passado sentiu um nódulo na mama esquerda. Achou esquisito, mas acabou ficando mais ingrigada com a falha na menstruação. "Fiz um teste de farmácia e ficamos em êxtase", conta.
Ela só havia atrasado a tomada da pílula uma única vez e, ainda assim, por poucas horas. Por isso achava que a demora não comprometeria sua eficácia. "Eu até queria engravidar novamente, mas estava esperando o tratamento da endometriose acabar para começar a tentar."
Pré-natal. Na primeira consulta do pré-natal, ainda no Canadá, o caroço havia sumido e sua médica atribuiu às mudanças que ocorrem na mama durante a gravidez. Mas na segunda consulta ele estava maior, e havia outro na axila. "A médica pediu vários exames." Foi aí que uma biópsia revelou a doença.
Em dez dias o tumor já havia dobrado de tamanho. Mas o diagnóstico do câncer em estágio avançado não foi a notícia mais difícil que Simone ouviu: "Eles me disseram que a gravidez estava alimentando o tumor com hormônios, que dificilmente o bebê sobreviveria e que o mais seguro era interromper a gestação para poder fazer o tratamento correto", lembra.
Simone estava no melhor hospital de Ontário e nada convenceu os médicos a tentar preservar a gestação. "Sem esse passo (a interrupção da gravidez) não temos como oferecer tratamento", disseram os especialistas, argumentando que as drogas seriam extremamente tóxicas para o feto. "Se naquele centro de referência eles tinham essa conduta, percebi que em nenhum outro hospital seria diferente", diz.
Era uma sexta-feira. "O sábado foi o momento do maior desespero. Precisava tomar uma decisão, eles queriam marcar o procedimento para o início da semana. Senti que ia morrer, minha alma agonizava."
Então ela lembrou de duas coisas: do seu sonar (aparelho usado para ouvir o coração do bebê na barriga da mãe) e de um vídeo de um programa de TV brasileiro que falava de um caso similar ao seu, em que o bebê tinha nascido saudável. "Coloquei o sonar na barriga e em dez segundos comecei a ouvir o coraçãozinho. Senti que ele estava bem vivo." Achou o vídeo do programa na internet e procurou o contato do médico Waldemir Rezende, citado na reportagem.
Pouco mais de dez dias após o diagnóstico, embarcou de volta para o Brasil, com uma consulta marcada e a sensação de que sua história no Canadá tinha se encerrado.
"Não me deram um documento atestando que eu poderia viajar, tive medo que me impedissem por estar grávida. Quando entrei no avião, senti que estava salva." O marido ainda precisou ficar lá alguns meses para resolver várias questões, entre elas a venda do apartamento, e só chegou 15 dias antes do parto.
Efeitos. No Brasil, assim que a gravidez completou 15 semanas - período mais crítico para a formação do embrião -, ela começou a quimioterapia. Foram seis ciclos, quase sem efeitos colaterais. "Isso não foi difícil. Difícil era enfrentar o que estavam me propondo. Via a minha barriga crescer e isso me deixava feliz."
O último ciclo foi feito com 30 semanas de gravidez. A ideia era ter tempo para recuperar o organismo antes de a bebê nascer, no prazo normal. Mas o tumor voltou a crescer, e ficou mais agressivo. O médico disse que não podiam esperar mais e que teriam de adiantar o parto.
A cesárea foi feita com 36 semanas de gravidez e, mesmo um pouco prematura, a bebê só teve um leve desconforto respiratório após o parto e passou 24 horas na UTI. Simone viu a filha rapidamente, mas não pode pegá-la no colo. Foi logo anestesiada para a cirurgia de retirada de uma das mamas. Também não vai poder amamentá-la, porque as drogas passam para o leite.
Agora ela deve enfrentar uma bateria de exames que não puderam ser feitos durante a gravidez, como tomografias. E mais sessões de químio.
"O mais difícil já passou. A Melissa é um milagre, uma promessa que se cumpriu", diz Simone, que atribui o milagre da vida da filha ao "anjo Waldemir Rezende". Agora ela só tem três desejos: poder pegar a bebê no colo todos os dias, fazer sua mamadeira e trocar sua fralda. Como qualquer mãe.

Dr. Waldemir Rezende

Dr. Waldemir Rezende é médico, doutorado em Medicina, especialista em Obstetrícia, Ginecologia e Mastologia.

É coordenador do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Santa Catarina - SP e da equipe multidiciplinar para diagnóstico e tratamento de tumores associados à gravidez. É diretor da WR Assevera - Consultoria Médica e Hospitalar.
MBA em Gestão Executiva em Saúde pelo IBMEC - São Paulo.
Especialização em Administração Hospitalar pela Fundação Getúlio Vargas.

8 comentários:

Mimirabolante disse...

Nossa!!!Sem palavras!!!
Boa Sorte!!!!
bjcas

chica disse...

Que maravilha de história e temos que acreditar sempre.Vale muito!! Que bom!!! beijos,linda semana!chica

Aninha disse...

Que história linda!!!
Meu Deus... Como Deus é maravilhoso,Ele traz esperança onde não existia mais ow GLÓRIA A DEUS!!!
TODA HONRA E TODA GLÓRIA SEJA DADA AO SENHOR!!!

Wilma amada,que Deus continue a derramar bençãos em sua vida minha querida amém!

http://aninhavitoriosa.blogspot.com.br/

Regina Rozenbaum disse...

Tenho nada a dizer..."anda com fé que a fé num custuma faiá!"
Beijuuss, amada, n.a.

jvianei disse...

oLÁ Wilma, já pasei adiante. Q história!
Forte abraço
JVianei
Como vc está? Tudo bem?

jvianei disse...

Eiiita que saiu com um monte de erros, então vou corrigir:
Olá Wilma.
Já passei adiante.Que história hein?
Forte abraço
JVianei
Como vc está?Tudo bem?

Cristina disse...

Que história linda Wilma. É minha amiga milagres existem sim. E vc como está? Espero que bem e com fé! Bjss

vendedor de ilusão disse...

Olá querida, bom dia!
Dizer que me encanto com suas postagens já é redundância! Pois lhe é peculiar exaltar otimismo; não leio, aqui, nada além de textos encorajadores e motivantes.
Tenhas um excelente final de semana.
Um abraço e até mais ver...

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