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Deixar registrado aqui essa fase da minha vida. Difícil, talvez a pior, mas como tal já passou. Conheço meu inimigo, portanto nunca subestimo o Câncer. Esse mal é traiçoeiro, e como!!! Não valorizo a sua passagem muito menos o seu fantasma. Não deixo de viver um dia sequer, grata a Deus que me concebe, feliz por ser a mulher forte que sou. Ando com Fé, e bola pra frente. A vida não para e eu também não.

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12 de abril de 2011

A Divulgação do Bem não dá Audiência


Em Chicago, uma estação de TV transmitia diariamente, da porta do principal cinema da cidade, um programa de entrevistas que durava 15 minutos. Certa noite, o tempo integral do programa foi usado para entrevistar duas meninas, uma de 13 e a outra de 11. Os telespectadores ficaram indignados com as frivolidades tratadas na entrevista.
Afinal, o assunto girava em torno de como haviam passado as férias, se ajudavam a mãe nos trabalhos de casa, como iam os estudos etc. As pessoas, que foram assistir ao programa no local da transmissão, não compreendiam por que os coordenadores deixaram as meninas monopolizar inteiramente os 15 minutos.

Vários telespectadores, impacientes, chegaram a telefonar para a emissora para expressar seu descontentamento. Todavia, o motivo era muito justo e digno de aplausos. É que o pai das duas meninas, Joseph Fetzer, estava morrendo num leito do Sanatório Municipal de tuberculosos, onde fora internado 14 meses antes.
Durante todo esse tempo não pudera receber a visita das filhas, devido ao rigoroso regulamento do hospital, que proíbe a entrada de menores de 16 anos na enfermaria dos casos graves. Sentindo a proximidade da morte, Joseph fez seu último pedido: ver as filhas pela derradeira vez, lembrando ele próprio o recurso da televisão.

Os diretores da TV concordaram imediatamente em entrevistar as meninas durante os 15 minutos, que seriam a única chance para que aquele pai as pudesse contemplar e despedir-se, no isolamento do seu leito de morte. E foi graças aos corações generosos daqueles diretores que Joseph teve a felicidade de ver, uma vez mais, as filhas queridas, um dia antes de morrer.
[com base em artigo da Revista Seleções Reader's Digest]


Hoje, quando percebemos os meios de comunicação, ávidos por faturar, e faturar cada vez mais, salvo raríssimas exceções, ficamos a imaginar se haveria espaço para se fazer uma caridade desse porte. Há algum tempo, um amigo procurou um periódico para que fosse veiculado um artigo de otimismo, com intuito de levar às pessoas uma mensagem de esperança, e o responsável lhe falou que não havia espaço nem tempo para isso, pois estava saindo, naquele exato momento, em busca de uma entrevista com um famoso bandido que havia recebido liberdade condicional.

Infelizmente, poucas pessoas, que dirigem os veículos de comunicação, estão dispostas a divulgar o bem e o belo. A divulgação do bem não dá ibope, dizem.
No entanto, quando a dor bate à nossa porta, não é ao mal que nós buscamos, mas a alguém que nos mostre uma luz no fim do túnel, uma chama de esperança, uma mensagem de otimismo...

Evidentemente que a culpa não é exclusivamente dos dirigentes de mídia, pois se esses correm atrás da audiência e do que vende, é porque uma grande parcela de nossa sociedade valoriza os fatos que denigrem a condição humana, focando o olhar para os detritos morais das criaturas.
Quantas vezes não nos temos feito cegos para as coisas e situações valorosas da vida. Assim, criticamos a mídia por enfatizar as misérias humanas, os desvalores, as fofocas e as intrigas, mas, em verdade, isso tudo só vem a lume porque ainda nos comprazem. Em última análise, é o que vende! Não há espaço para uma mensagem edificante, e os que teimam em veicular coisas e situações nobres, o fazem sob o peso de enormes dificuldades.
É imperioso atentarmos para os nossos valores ou desvalores, antes de levantarmos a voz para criticar a sociedade e os meios de comunicação em geral.
Enfim, é relevante atentarmos para os que buscam divulgar o bem e o belo e candidatarmo-nos a engrossar essas fileiras.

Assim, com a exaltação do bem, em detrimento do mal, com a evidência da paz, em vez da guerra, a sociedade logrará sobrepujar as misérias, evidenciando as belezas e os atos de essência superior, e encontrada será a felicidade perene.
Fonte.: http://www.santoscity.com.br10/04/2011 - Jornal da Orla



5 comentários:

Angela Fonseca disse...

Minha querida amiga, tão oportuna a sua postagem! Concordo com você, não há interesse por parte das emissoras em transmitir o que está acontecendo de bom - porque há coisa boa acontecendo! Eles afirmam que é porque isso não interessa às pessoas. Eu discordo: acho que de tanto eles imporem e nos empurrarem pela goela abaixo tanta porcaria, ficou tudo tão banal que parece - apenas parece... - que as pessoas só se interessam pelo mal, pelo sórdido, pelo negativo. Na verdade, estamos todos precisando de ouvir boas mensagens e quando alguém se resolve divulgá-las podemos ver como o mundo está carente do bem, como as pessoas estão precisando de um norte, de transcendência. Valeu! Beijinhos, Angela
http://noticiasdacozinha.blogspot.com

Regina Rozenbaum disse...

Ah Wilma amaaaada, engrosso a fala de Angelinha. Mais que oportuno, em tempos de Realengo, deveria ser publicado em revistas, jornais, essa sua postagem! Sabe o que acontece? Bem não dá $$$$, não dá prá contabilizar, não é palpável...bem só traz essa sensação inexplicável prá quem pratica e o povo "lava" a alma encardida é nas catástrofes, homicídios e suicídios, guerras e coisa e tal...Mas a gente segue amada "fazendo o bem não importa a quem"...um sorriso, um abraço, um colo, o silêncio companheiro, um simples ombrear diário.
Beijuuss n.a.

Cancer de Mama Mulher de Peito disse...

O sentimento é esse mesmo, um grande desdobramento da maldade, quase um culto.

Marina da Silva disse...

Wilma,
Lindo seu post! Temos que reforçar os elos que fortalecem o nosso lado humanizado e não o brutalizado! A mídia só quer vender, nós, "compradores" podemos escolher e nós "consumidores" temos o dever de apurar e qualificar os produtos que compramos e consumimos! Paz e Bem para todos nós! Bj. Marina

Anônimo disse...

OI WILMA,
ACABEI DE LER UM COMENTARIO SEU LA NO DIVÃ DA RE...SOBRE PERFIL ..SABE? CHEGUEI AQUI PELO QUE DISSE LA..FOI UMA DESCRIÇÃO REAL SOBRE PESSOAS QUE TOMARAM RUMOS DIFERENTES..CADA UM TOMA O RUMO QUE MANDA O CORAÇÃO NÉ? AGORA LI O SEU POST...E COMO É DURO NÉ? TENHO PENSADO NISSO QUERIA UM JORNAL DO BEM SABE?QUERIA QUE TODA NOITE EU PUDESSE VER NOTICIARIOS REAIS MAS COM NOTICIAS BOAS TAMBEM..A GENTE FICA APAVORADA CADA JORNAL QUE ASSISTIMOS..E COM NOSSOS FILHOS LONGE PERDEMOS NOITE DE MEDO DO MAL...NOSSA...WILMA..AS PESSOAS FICAM NA SINTONIA QUE ELAS TEM NÉ?TEM GENTE QUE AMA VER ESSAS ATROCIDADES ..ESSAS BARBARIDADES ..CLARO QUE SABER DAS COISAS REAIS É BOM PRA TEMOS QUE DAR ESPAÇO AO BEM TAMBEM NÉ??ADOREI AQUI..
SOU OTILIA

PRAZER EM LER VOCE

BOM DIA

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