Bem, se eles tem essa habilidade em especial, a comunidade cientifica, vai ter que provar.
Mas que o amor incondicional, sem sucetibilidades feridas, com o poder de ensinar a quem queira aprender, isso eles tem de sobra.
Uma pesquisa realizada na Grã-Bretanha constatou que cachorros podem ser treinados para farejar alguns tipos de câncer.
A pesquisa foi realizada no Hospital de Amersham, no interior da Grã-Bretanha, no condado de Buckinghamshire. Embora relatos de cães que teiram “alertado” seus donos sobre lesões cancerígenas já fossem conhecidos há algum tempo, estudos científicos para provar que realmente é possível treinar cães para diagnosticar câncer ainda não haviam sido realizados.
Em 1989 o caso de uma mulher que foi procurar um médico após notar o grande interesse de seu cachorro por uma lesão em sua pele, posteriormente diagnosticado como câncer, chamou a atenção da comunidade médica na Inglaterra.
Acredita-se que o câncer produza odores específicos, que os cães seriam capazes de detectar, mas também é possível que proteínas anormais normalmente encontradas em pacientes com câncer é que estejam sendo detectadas pelos cães e não o tumor em si. A grande vantagem de se utilizar cães nestes casos é que eles são capazes de identificar quantidades realmente minúsculas de odor, sendo capazes de diagnosticar o câncer em sua fase inicial, que podem ser difíceis de detectar por outros meios mais tradicionais.
Os pesquisadores do hospital de Amersham treinaram, durante 7 meses, cães de diversas raças e idades para detectar amostras de urina de pacientes com câncer de bexiga. Os cães foram testados em nove situações diferentes e obtiveram uma taxa de sucesso de aproximadamente 41% em seus diagnósticos para câncer de bexiga, pode não parecer muito mas a taxa de acerto aleatório esperada se os cães não fossem capazes de farejar o câncer seria de 14%, isto demonstra o potencial destes cães farejadores.
Um fato inusitado ocorrido durante a pesquisa colocou , ainda mais, em evidência a importância do trabalho destes cães. Entre as várias amostras de urina que os cachorros deveriam farejar para localizar o câncer, havia o de um paciente, que mesmo tendo sido examido por médicos, não foi diagnósticado com câncer. Durante os testes, todos os seis cães apontaram a amostra deste paciente “teoricamente saudável” como cancerosa. Intrigados com o comportamento dos cães, os médicos repetiram os exames e descobriram um câncer no rim direito deste paciente que não havia sido detectado anteriormente.
Os resultados das pesquisas foram publicados no British Medical Journal em 2004, e causaram entusiasmo na comunidade científica. Segundo a Dra. Wills, uma das responsáveis pelo projeto.
Nós estamos muito entusiasmados, porque essa é a primeira vez que isso está sendo comprovado cientificamente.
Os cães têm uma habilidade olfativa extraordinária. Eles reconhecem um tipo de odor de um câncer muito difícil de identificar por meio de outros métodos químicos.
Eles não estão detectando apenas um componente químico. Eles estão tendo que identificar o odor de câncer entre as centenas que existem na urina e isso não é um feito menor.
Os cientistas agora querem determinar quais raças apresentam maior aptidão para este tipo de treinamento. A treinadora de cães Claire Guest, participante do projeto de pesquisa, afirmou que:
Nós avaliamos raças diferentes. Os spaniels tiveram o melhor desempenho, mas ainda estamos abertos para todas as opções em relação à qual raça que fará melhor esse trabalho.
Fonte:www.seucachorro.com
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Sorvetes que quase banho após precisamos tomar, de tanta lambuza
fizemos,rs...
Tânia ...
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