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Deixar registrado aqui essa fase da minha vida. Difícil, talvez a pior, mas como tal já passou. Conheço meu inimigo, portanto nunca subestimo o Câncer. Esse mal é traiçoeiro, e como!!! Não valorizo a sua passagem muito menos o seu fantasma. Não deixo de viver um dia sequer, grata a Deus que me concebe, feliz por ser a mulher forte que sou. Ando com Fé, e bola pra frente. A vida não para e eu também não.

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1 de julho de 2010

Reconstrução: Mastectomia



(Informações e fotos retiradas da revista: Cláudia Nº 5 Ano: 38 Maio/99)


Uma parte do músculo, da gordura e da pele da região inferior do abdome é transferida para a área da mama. Quando a paciente é magra e não tem gordura abdominal em excesso, realiza-se implante de prótese, mas é preciso haver pele e ela deve estar em boas condições. Caso contrário, a solução é a técnica antiga - utilização de músculo, gordura e pele das costas. Entre 3 e 6 meses depois da reconstrução, a paciente passa por uma cirurgia de retoque e se preciso opera a outra mama para deixar as duas simétricas. Anestesia: geral. Duração: de 3 a 10 horas

Reconstrução Mamária: Palavra do Médico


(Dr. Gilberto Luiz Gonzalez Monteiro)


É o nome dado a um grupo de cirurgias que visa a reparação de uma mama, total ou parcialmente.


A necessidade da reconstrução de mama pode ser decorrente de:


1-) má formação congênita


2-) deficiências de crescimento mamário por fatores traumáticos


3-) seqüelas de mastectomia total, parcial (quadrantectomias) ou de tumorectomias


4-) seqüelas de queimaduras


5-) necrose por infecção (por exemplo, em casos de mastite puerperal)


6-) outros


Na prática clínica, temos a reconstrução decorrente de mastectomias (totais ou parciais) em torno de 90% dos casos.
Este ramo da cirurgia plástica foi o que mais se desenvolveu nos últimos dez anos, proporcionalmente ao aumento da incidência do câncer de mama e na diminuição da faixa etaria da população atingida.
Graças ao avanço médico-tecnológico, dos exames diagnósticos, e da conscientização da população da necessidade de sua prevenção, hoje consegue- se um número de diagnósticos precoces muito grande, o que resultou em diminuição da quantidade de mastectomias totais, e aumento das quadrantectomias. Acima de tudo, obteve-se o mais importante: a cura.
Todos estes fatores citados, juntamente com a percepção que o sentir- se “inteiro” eram benéficos para as pacientes no aspecto emocional, e que este, em equilíbrio, favorece o tratamento, optou-se por oferecer a reconstrução mamária mais precocemente (após a mastectomia) ou ainda imediata (junto com a mastectomia), de acordo com o caso.
Várias são as técnicas que podem ser utilizadas, independente da opção imediata ou tardia, e que são:
1-) reconstrução mamária com expansores teciduais, seguido do uso de prótese
2-) reconstrução mamária com retalhos miocutâneos de músculo grande dorsal e prótese
3-) reconstrução mamária com retalho miocutâneo de músculos abdominais
4-) reconstrução mamária com retalhos micro-cirúrgicos
5-) reconstrução mamária com retalhos dermogordurosos de vizinhança e prótese
A escolha da técnica a ser utilizada vai depender principalmente:
1-) das condições locais de pele e músculos (área que vai receber o expansor ou retalhos)
2-) condições das áreas doadoras (costas, abdome, locais que cederão retalhos)
3-) biótipo (características físicas de quem necessita da cirurgia)
4-) forma e volume da mama oposta
5-) forma do tórax
6-) peso
Estes dados serão analisados pelo cirurgião a partir de sua própria experiência.
Obedecidos estes fatores, consegue-se obter bons resultados, e devolve-se assim à paciente melhores condições de saúde, bem estar e integração social e profissional.
O pós operatório é normalmente tranqüilo e os fatores limitantes variam de acordo com o porte da cirurgia, como por exemplo nos casos das próteses e expansores, geralmente 01 dia de internação e restrição mínima, e no caso do retalho abdominal, uma grande cirurgia, com 03 dias de internação em média, e uma grande restrição de esforço físico, e boa recuperação em torno de 30 dias.
Os riscos são inerentes às condições de cada paciente, e aumentam proporcionalmente ao aumento do porte da cirurgia.
Algumas destas cirurgias são feitas em um só tempo, e em outras 2 ou 3 tempos podem ser necessários.
Em boas condições, a reconstrução mamária imediata permite a continuidade do tratamento (quimioterapia e radioterapia) sem prejuízo à paciente.
Em conclusão, a reconstrução mamária é um procedimento seguro, cada vez mais adotado devido à sua importância, e capaz de devolver à mulher o bem estar, a auto estima e a vontade de viver, traduzido pela qualidade de vida recuperada e pela eliminação da sensação de mutilação.

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